Todas as faces de Luna [CONCLUÍDA/EM REVISÃO]

BÔNUS: Os quatro sinais de uma boa amizade. [Isaac & Luna]

[...] Sinal 1: debochar do medo do amigo é fundamental.

— Você tem medo de trovão sim! — falei, após vê-lo se esconder debaixo das cobertas pela sexta vez. — E de fantasmas também!

Imediatamente ele saiu debaixo das cobertas e fez careta.
— Eu não tenho medo de nada!

Dei risada.
— Não? Então vai buscar água para mim. Estou com sede.

Isaac olhou para mim, depois olhou ao redor do dormitório escuro e suspirou.
— Ta bom — concordou de má vontade. Ele se levantou, calçou os pés, mas antes que ele tivesse tempo sair do lugar, um trovão alto e sonoro ecoou pelo cômodo e ele se jogou novamente na cama.

Comecei a rir.
— Achei que não tivesse medo.

— Cala a boca!

[...] Sinal 2: Estar ao lado até nas merdas.

— Isso foi injusto! — reclamei, quando saímos da diretoria.

Isaac me olhou indignado.
— Injusto? Você quebrou o braço do garoto, Luna!

Desta vez eu que lancei um olhar indignado.
— Ele derrubou meu doritos no chão, Isaac, isso merecia à forca!

[...]  Sinal 3: Quando prever uma merda avise.

— Lu, o que você vai fazer com o celular dele? — perguntou Isaac, preocupado com o celular que eu lançava para o alto e pegava de volta.

Eu sorri.
— Me vingar, oras!

— Como pretende fazer isso?

Meu sorriso se alargou.
— Me livrando dele, oras.

   Estávamos caminhando por Elliot, lado à lado, enquanto eu tentava decidir como me vingar daquele idiota. Isaac detestou completamente a ideia de vingança, vetando todos os meus outros planos, porém, ele não pode dizer não quando falei que sumiria com o celular dele. Uma coisa simples que dilacera o coração de qualquer um.
   Estava quase me contentando em jogar o celular na privada quando vejo um mendigo sentado em um dos bancos do parque, enquanto brincava distraidamente com um lindo canivete prata.

Puxei a manga da camisa de Isaac na hora.
—Já sei!

— O que você vai fazer?

Abri um sorriso largo.
— Você vai descobrir.

Me aproximei do homem que sequer havia notado a minha presença até eu me sentar ao seu lado.
— E aí, tio?

Ele desviou o olhar do canivete e me encarou com desconfiança.
— Posso ajudar?

— Sim, troca sua navalha pelo celular? — mostrei o celular. Ele olhou para o celular, depois para mim; que havia feito uma cara de inocente.

Ele concordou com um aceno de cabeça, me entregando o canivete e eu entreguei o celular.
— Tchauzinho!

Quando enfim nos afastamos do homem, Isaac perguntou:
— Para que você vai querer esse canivete?

Abri um sorriso malicioso.
— Você realmente não vai querer saber.

[...] Sinal 4: Prometer estar sempre do lado é indispensável.

— Eu te amo, muito, Lu.

— Também amo muito você — o abracei ainda mais forte. - Promete que nunca vai embora? — ofereci meu dedo mindinho e ele o aceitou, os cruzando em uma promessa.

— Prometo.

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O que vocês acham dessa amizade?

Há quem queira os dois como casal?

O que vocês acham do Isaac? Irritante? Um amor? Falso? Idiota? Lindo?

SETE ANOS DE AZAR PARA QUEM LEU E NÃO RESPONDEU.

Bye 💤