Bônus natalino

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Antes de tudo
☃️FELIS NATAL ☄

Uma garotinha de cabelos castanhos quase loiros desce as escada correndo, com seu vestido estilo princesa vermelho e sua sapatilha branca.

Um sorriso gigante emoldura seu doce rosto de menina, os cabelos soltos e brilhantes.

- mamãe, mamãe! - grita enquanto corre pela sala.

- não corra querida você vai cair - a mulher disse protetoramente.

- eu não vou cair mamãe, já sou glande!

A bela joven senhora, de cabelos loiros e olhos azuis abriu os braços em um convite para que a pequena garotinha fosse para seus braços.

Ela a pega no colo e a põe sobre o puff, de frente para a grande e brilhante árvore de Natal. Lhe enche de beijos, enquanto a garota gargalha alto, dando vida para toda aquela casa.

- então se você já é grande não pode vim mais para o colo da mamãe, nem receber presentes do papai Noel ! - diz depois de ter sesado os beijos sobre as bochecahas vermelhas da garotinha.

- Não mamãe, eu ainda sou pelquena e meleço ganhar muitos plesentes - exclama assustada.

A mãe sorrir satisfeita.

Neste momento um joven senhor adentra a sala e se junta as mulheres de sua vida.

- você foi uma boa garotinha? -

- sim! Eu fiz todas as talefas e comi as verdulas Não é mamãe?

- sim princesa.

O pai sorrir.

- e o que você pediu ao papai Noel?

A pequena sorrir radiante.

- uma bola!

O pai franze a testa.

- uma bola?

- sim Tom ela pediu uma bola.

- e você comprou ?

A mulher perde o sorriso.

- claro!

Ele a encara com raiva, começa a revirar os presentes embaixo da árvore de Natal.

- papai ainda não é meia noite - ela a olha confusa e alarmada, enquanto observa seu pai destruir os embrulhos dos presentes até encontrar a bola.

- Tomás pare com isso, está estragando os presentes.

- não precisaria disso se você não tivesse comprado uma bola pra sua filha, UMA BOLA.

A garotinha se assusta.

- não glita com a mamãe papai - choraminga.

Ele suaviza sua face e a olha.

- porquê você quer uma bola?

- para blincar com meus amigos na etoslinha papai.

- querida meninas não brincam de bola, meninas brincam de boneca.

- não fale essas coisas Tomás ela é só uma menina.

- Uma menina que se tornará mulher, o que você quer pra nossa filha, que no futuro ela vire aquelas aberrações que namoram com outras mulheres?

- é só uma bola Tom! - exclama.

- começa é assim Luiza!

A pequena observava calada e com os olhinhos atentos na bola que o pai balançava de uma mão para outra.

- o que é abelhanções mamãe? - pergunta inocente.

Antes que a mãe responda o pai o faz.

- são pessoas nojentas, e doentes, você não quer ser assim quer ?

Ela balança a cabeça em negativa algumas vezes.

- pelo amor de Deus homem, não fale essas coisas para uma criança de 6 anos!

- eu estou educando ela, o que deveria ser seu dever não meu.

Ele vai até a cozinha e pega uma faca, volta e pergunta para a filha.

- você não quer ter uma bola certo?

- Quelo papai.

- você quer ser uma aberração? Uma menina má? - Ela novamente acena que não - o papai quer ouvir!

- não - sussurra.

- Tomás o que vai fazer?

Ele nada diz, perfura a bola com a faca até que a mesma esteja murcha e não dê mais para brincar.

Lágrimas descem pela face da pequena, ela desejava muito aquela bola.

A mãe ajuelha em frete a garotinha e enxuga suas lágrimas, suas mãos trêmulas passam pelas bochechas vermelhas da garota e pousam ali.

- não é errado gosta de bola so porque você é menina...

- para de falar bobagens para a minha filha Luiza - adverte .

- você pode ser o que você quiser querida...

Seu corpo é arrancado de perto da garota com rispidez, a fazendo cair no chão e gemer de dor.

- mamãe! - se levanta com pressa e vai ao encontro de sua mãe, porém para no caminho.

- vá para o quarto querida, daqui a pouco a mamãe vai falar com você - diz calma.

A garota permanece parada, observando a mãe no chão enquanto o pai fala palavras obscenas para a mesma.

- vou ensinar você a ser uma boa mãe. - Ele retira o sinto e a puxa pelo braço para cima.

Seu choro alto e infantil aumenta ao vê um líquido vermelho sair da boca de sua mãe.

Da mais um passo a frente e novamente é interrompida.

- REBECA VÁ PARA O QUARTO!

Ela sobe correndo as escadas e se tranca no quarto, indo pra debaixo da cama.

- quantas vezes já te disse que nossa filha vai ser uma mulher de verdade ? - gritos de dor e barulhos altos vinham do andar de baixo a fazendo se encolher ainda mais.

Um grito mais alto de sua mãe a fez se debruçar em lágrimas, pôs as pequenas mãos sobre os ouvidos e chorou.

Instantes depois a cama foi arrastada do lugar a deixando exposta, mãos tocaram a sua e seus olhinhos se apertaram ainda mais.

- sou eu meu amor, pode abrir os olhos.

E assim fez, e o que viu a assustou, sua mãe possuía alguns machucados e hematomas pelo rosto, braços e pernas.

- mamãe - chorou pulando em seu colo.

- xiii ... tá tudo bem querida - a abraçou forte e com carinho - não se esqueça meu amor - sussurrou - você pode ser tudo o que quiser!





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