🎲 - - - - - CAPÍTULO DOIS - - - - - 🎲

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❎ - - - - - DESCOBERTA - - - - - ❎

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- - - - - DESCOBERTA - - - - -

⏩ GREGÓRIO DEL REY

Respiro fundo, tentando controlar ao máximo a minha respiração. Havia finalmente aceitado a proposta de Bryan, e aqui estava eu, em mais uma noite agitada onde alguém sempre sai morto. Entrei em uma briga física com três caras. Minhas habilidades haviam melhorado depois que entrei na máfia e assumi tudo.

É claro que eu estava dando meu sangue para subir a máfia a cada dia, e estava fazendo isso com sucesso. Mas é claro que notei o meu casamento desandando, e estou ciente de que estou sendo um crápula, tanto como marido, como pai. Mas tudo isso porque não quero expô-los, não quero colocá-los em perigo. E eu sei que isso pode acontecer a qualquer momento. Os russos estão inconformados com minha entrada ao poder absoluto de toda a América, e estão fazendo de tudo para ter minha cabeça em uma bandeja de ouro.

Assim que chego em casa, ensanguentado, corro para o banheiro. Já se passava das duas da manhã. Tomo um banho demorado, esperando tirar qualquer vestígio de sangue ou cheiro de gente morta em meu corpo. Hoje foi claramente um massacre soh aquele arranha-céu abandonado.

Saio do banheiro me secando com a toalha. Cássio estava adormecido, parecendo realmente exausto. Notei o quanto ele está se esforçando para manter essa família de pé, o quanto ele está dando o seu melhor no trabalho e nos estudos, já que iniciou recentemente uma faculdade de medicina. Diz ele que quer ser médico para poder ser mais eficiente na sua clínica e na Casa de Autoajuda. E a cada dia eu o amo cada vez mais por suas atitudes, por seu esforço. Eu só queria poder amá-lo da forma como ele merece, queria poder ser a pessoa que ele sempre esperou de mim.

Visto uma samba-canção e sigo para o quarto de Olivia. Pelo menos uma vez eu precisava agir como um homem de verdade, me fazer mais presente na vida dos meus filhos e do meu esposo. Sento com cuidado ao lado da cama e observo Olivia dormindo. Ao lado da cama havia livros com página marcada e que certamente é Cássio que ler para ela dormir. Ele aprendeu a lidar com a pré-adolescência dela, coisa que eu ainda não consigo domar. Em um minuto ela pode está sorrindo, já no outro segundo pode está furiosa querendo que o mundo se exploda. Não consigo lidar com essa mudança de humor repentina.

Deixo um beijo em seu rosto, o que foi o suficiente para ela se acordar e me olhar surpresa, porém, risonha.

— Papai...? Está tudo bem? — Murmurou, sonolenta.

— Está sim, pequena. Só vim te ver.

— Faz tempo que não conversa comigo... — Falou, em um tom baixo. Eu suspirei, sentindo o peso da culpa.

— Eu sei, minha flor. Acontece que o papai anda muito ocupado.

— Com o quê?

— Negócios.

— Voltou com seu negócio de antigamente? — A pergunta me pegou desprevenido.

— Por que pergunta isso?

— Porque eu conheço você. Chega cansado e levanta cedo. Mal fica em casa. Era do mesmo jeito quando cuidava do Morro. — Respirei fundo. É por isso que adolescência é a fase mais complicada. Eles percebem tudo!

— Amor, eu sei que está sendo difícil, tanto para você como para seus irmãos. Mas preciso que entenda meu lado, eu quero o melhor para vocês.

— O papai anda triste. — Comentou, o que me deixou de coração apertado.

— Anda?

— Ele tenta disfarçar quando está na nossa frente, mas eu sei que ele não está feliz. Já o vi chorando algumas vezes, e eu não gosto de vê-lo assim. — Forcei um sorriso, a beijando no rosto.

— Descanse, sim? Amanhã tem aula. — A ajeito na cama e me despeço, saindo do quarto e indo olhar os outros dois. Samuel dormia com a Star em sua cama e Dianna com Max na outra. Ambos se apegaram a esses cachorros que só dormem se forem com eles. Deixo um beijo para cada um e volto para meu quarto, vendo Simon dormindo na caminha preparada dele no canto do quarto e Cássio na cama dele, abraçado ao travesseiro, de deitado de bruços. O edredom só o cobria até a cintura, o que deixava suas costas brancas e macias amostras. Seus cabelos bagunçados tinham um brilho especial, graças a luz da lua que invadia o quarto pela varanda. Ele estava mais lindo do que antes. Sempre foi. Deitei ao lado dele, o abraçando pela cintura e distribuindo beijos por seu pescoço e ombro, deixando também algumas mordidinhas de extra.

Ele se remexeu, grunhindo baixinho, ainda dormindo. Eu sorri, descendo minha mão por suas costas levemente até chegar em sua bunda, a apertando devagar, porém, forte. Ele gemeu, manhoso. Cássio não usava nada para dormir, o que facilitava para mim. Fazia algum tempo que não transávamos e eu necessitava urgentemente do seu corpo.

Continuei distribuindo beijos pelo seu pescoço e mordiscando sua orelha, agora seguindo com minha mão para seu membro, o masturbando lentamente, enquanto tentava juntar seu corpo ao máximo com o meu, fazendo meu pau roçar em sua bunda, arrancando gemidos baixinhos nossos.

— Grego...? O que você...? — Ele se acordou, porém, não o deixei falar. Apenas virei seu rosto o suficiente para que nossas bocas se encontrassem e iniciassem um beijo caloroso e nostálgico. Suas mãos pequenas e macias alcançaram meu rosto e logo em seguida meu cabelo, os puxando com força. Senti suas unhas marcarem minhas costas sem dó, enquanto nos envolvíamos mais a cada segundo.

— Eu amo você, saiba disso. — Sussurro ao seu ouvido, enquanto me posicionava entre suas pernas, sem tempo para as preliminares.

— Grego... — Gemeu, subindo para meu colo e já se encaixando em meu membro. — Você é um idiota! — Reclamou, batendo em meu ombro e gemendo em seguida no momento em que fiquei por completo dentro de si. E como era bom sentí-lo em meus braços. Sorri com seu comentário. Ele chorava baixinho, ao mesmo tempo que me xingava e gemia. Estávamos envolvidos em um misto de emoções: saudade, amor, raiva, tristeza e tesão. E agora não havia como controlar nossos sentimentos. Tudo estava misturado, e isso é o que deixava tudo mais excitante, inconsciente.

— Aaaaah!!! — Gemi, tentando controlar meu tom por conta das crianças, e joguei Cássio na cama, levantando suas pernas para cima e novamente o penetrando com tudo, sem delicadeza. Ele gemeu alto, abafando sua voz na almofada. Cássio já havia gozado no colchão, sem precisar se tocar, e eu sempre seguia com o objetivo de fazê-lo gozar no mínimo duas vezes. E dessa vez não foi diferente. Logo atingimos nosso ápice e caímos exaustos na cama, tendo ele deitado em meu peito.

— Preciso de um banho. — Cássio intimou, já que estava todo gozado. Eu ri, e o ajudei a se levantar. Ele foi cambaleando e se apoiando nos móveis até o banheiro, o que me fez rir baixinho da sua situação. — Grego... — Cássio me chamou do banheiro. Sua voz parecia trêmula. Corri até lá, achando que havia acontecido algo. — O que significa isso? — Questionou, segurando a minha roupa suja de sangue na qual eu esqueci de lavar. BURRO!

O DONO DO MORRO - Uma Nova Era - [ROMANCE GAY] Onde histórias criam vida. Descubra agora