🎲 - - - - - CAPÍTULO ONZE - - - - - 🎲

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(Olivia 👆)

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(Olivia 👆)

- - - - - ENTRANDO NOS EIXOS - - - - -

⏩ CÁSSIO MCKINNEY

* Cinco meses depois

Sorri, me sentindo realmente aliviado ao finalmente terminar minha mudança. Havia acabado de decorar minha nova casa na qual a comprei já faz um tempo, e após eu escolher a dedo cada móvel dali, eu finalmente poderia me mudar. Era uma casa grande, praticamente uma mansão, no centro da cidade. Era linda! Por fora toda em tons brancos. Um jardim gigantesco para os cachorros, e cada um ganhou uma casinha de presente, que estavam colocadas nos fundos do jardim. Dianna fez questão de comprar a casinha da Star toda rosa. Eu escolhi a cor preta para Simon, com seu nome todo em ouro acima da portinha, assim como as casinha dos outros cachorros. Cada casinha tinha uma área de 5m², com cama própria para cachorros, pratos com dois tipos de ração e outro para água, sem contar a caixa de areia para eles fazerem suas necessidades. Todos eram muito bem treinados, então, eu não tenho problemas quanto à isso.

Suspiro o ar puro e levemente gelado, vendo as crianças correrem animadas pelo jardim, soltando os cachorros da guia. Soltei o Simon, mas ele era tão apegado a mim que só entrou na casa quando eu entrei também. Educação na minha casa vai até para os animais.

Sorri, realmente feliz com o resultado da decoração assim que entrei na casa. Não era tão longe da casa dos meus pais e também não era longe do meu trabalho. Era perfeita.

— Papai, onde é o nosso quarto? — Samuel questionou, animado.

— Bom, cada um pode ter seu próprio quarto agora. O que acha? — Falo e ele fechou o sorriso.

— Mas, papai... Eu tenho medo de ficar sozinho. E se aqueles homens maus voltarem? — Murmurou, tristonho. Meu coração pareceu se partir naquele momento, e nunca me senti tão bem ao lembrar de que havia matado aquele desgraçado que bateu e sequestrou meu filho. E faria mil vezes pior se isso se repetisse, o que não vai acontecer. Me abaixo frente a ele, segurando suas mãos.

— Ninguém vai machucar você, entendeu, filho? Eu estou aqui. Não tem com o quê se preocupar. Vou sempre está protegendo você e suas irmãs. Vocês são tudo para mim. Tudo. Entendeu? — Ele assentiu, me abraçando em seguida. Tenho que lembrar de contratar seguranças para a casa, ainda mais uma como essa que chamaria facilmente a atenção de mal-intencionados.

Quando todos já se encontravam acomodados, tratei de iniciar logo a contratação de seguranças capacitados e empregados para a parte doméstica da casa. Eles viriam na próxima semana.

— Olivia, eu preciso ir no mercado. Cuida dos seus irmãos para mim, okay? Eu volto logo. A vó de vocês logo chegará para visitar a casa, então vocês não vão ficar sozinhos por muito tempo, tudo bem? — Falo e ela assente.

— Pode deixar, papai! — Disse, prestativa. Eu sorri, a beijando no rosto.

— Okay, já sabe das regras, não é? — Alerto e ela revira os olhos.

— Nada de sair sozinha, nem abrir portas para estranhos. Não mexer com fogo ou energia. Já sei, papai. — Disse, me imitando. Sorri, a beijando novamente. Me despedi das crianças e peguei minha carteira, saindo logo em seguida, indo em direção ao mercado. Não era tão longe, então não quis pegar o carro.

Assim que cheguei no mercado, puxei um carrinho de compras, andando pelos corredores e buscando o que precisava. Havia anotado tudo antes em um bloco de notas. Minha memória não é tão boa assim para esse tipo de coisa, então, faço questão de anotar tudo.

Pego os sucrilhos preferidos das crianças e alguns legumes. Depois de meia hora, o carrinho estava quase cheio, mas eu preferia não economizar nessas horas. A casa era cheia, ainda mais com 3 crianças que não param de comer o dia inteiro, e mais 3 cachorros super exigentes que não comem qualquer ração.

Me viro ao lembrar que havia passado pelos produtos higiênicos, mas ao fazer tal ação, acabo por esbarrar em alguém.

— Oh, desculpe. — Peço, mas estanco ao ver quem era.

— Cássio? Parece que o destino não está te ajudando a ficar longe de mim, não é? — Grego brincou, respirei fundo, sorrindo fraco.

— É... não está. — Pego os produtos que eu precisava e coloco dentro do carrinho.

— Não está pesado? — Insinuou, vendo que o carrinho estava cheio. Realmente, estava pesado. Mas não queria admitir para ele.

— Eu sei me virar. — Falo. Ele me ignora, tomando minha frente e empurrando o carrinho para mim. Suspirei, um tanto quanto contrariado. — Aliás, o que está fazendo aqui? Anda me seguindo? — Questiono, o acompanhando.

— Olha, você também não é o centro das atenções. Eu preciso viver também, não é? E para isso, existe o mercado. — Ironizou. Revirei os olhos. — Cássio. — Chamou, depois de um bom tempo. Seu tom agora era sério.

— Diga, Grego.

— Eu vou mudar. — Disse, me olhando no fundo dos olhos, como se pudesse ler minha alma. — Vou mudar por você e pelas crianças. Vou arrumar um emprego digno e resolver todas essas pendências ruins que ainda me perseguem. Eu... vou iniciar uma faculdade mês que vem em Engenharia Civil. Sou bom com construções e... talvez possa dá certo. — Ouvir aquilo realmente me surpreendeu, e ao mesmo tempo, me deixou feliz. Feliz por saber que ele estava pensando na nossa família, que queria que tudo voltasse a ser como era, ou quem sabe até melhor do que antes. — Estou me consultando com um psiquiatra... Bom, ele não é tão eficiente quanto você, mas continua sendo um profissional e... ele me entende, conseguiu abrir mais a minha mente. Me sinto mais leve, sabe? Como se tivesse tirado uma parte do peso que carrego a cada vez que converso com ele. Tudo está entrando nos eixos novamente. — Olho para ele, admirado. Grego estava realmente relaxado naquele dia. Sorria constantemente e até ajudou uma senhora que não alcançava algo nas prateleiras mais altas. Coisa que ele jamais faria antes. Me senti novamente apaixonado, pela segunda vez. Ali, não era meu marido de antes, mas uma nova versão dele, uma versão aprimorada.

— É muito bom ouvir isso de você. Gosto de saber que você está estudando, está trabalhando de forma honrada. — Comento, sorrindo que nem bobo. Ele sorriu, me olhando de forma carinhosa. Eu realmente não conhecia aquele novo Gregório, mas estava amando.

— Como estão as crianças? — Questionou. Pego dois vidros de ketchup e coloco no carrinho.

— Estão bem. Nossa casa ficou pronta e nos mudamos hoje. Apesar de que perguntam muito por você. — Confesso. Ele sorriu fraco.

— Diga que logo voltarei. Claro... se você permitir. — O olho, curioso. Ele jamais pediria permissão a alguém, e agora queria a minha. Eu realmente estava parecendo um bobo apaixonado na frente dele.

— Cumpra suas promessas, e terá seu lugar guardado no lado vago da minha cama. — Falo e ele me olha agora todo risonho, com seus dentes brancos amostra.

— Estou louco para que isso aconteça logo. — Diz e eu ri, desacreditando que estávamos realmente tendo aquele tipo de conversa, quando eu sei que nossos desejos estão à flor da pele, necessitando de alívio.

— Eu também. — Sussurro, e então chegamos no caixa, fazendo a conversa morrer e Grego apenas me enviar um sorrisinho malicioso, que finjo não notar. Tudo entrava nos eixos novamente.

O DONO DO MORRO - Uma Nova Era - [ROMANCE GAY] Onde histórias criam vida. Descubra agora