🎲 - - - - - CAPÍTULO DEZ - - - - - 🎲

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❎ - - - - - PERDÃO - - - - - ❎

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- - - - - PERDÃO - - - - -

⏩ CÁSSIO MCKINNEY

— Grego... — Murmuro, surpreso e... feliz. Fazia um bom tempo que não o via e eu realmente sentia falta dele, falta do seu sorriso, dos seus carinhos, do seu corpo... Ele estava realmente acabado. Os cabelos haviam crescido mais, a barba por fazer e cheio de olheiras, claramente não dormia há um bom tempo, e saber daquilo me deixou preocupado.

— Amor... por favor, vamos conversar. Eu não aguento mais ficar longe de você. — Suas palavras me derrubam por alguns segundos. E só então, eu noto o quanto ainda o amo, o quanto eu sou definitivamente louco por ele, e que esse sentimento não passaria nem tão cedo.

— Grego... eu... Não posso agora. Eu preciso entrar. — Falo, tentando usar o pouco de juízo que me resta. Grego se aproximou, subindo os três degraus da calçada, ficando à um palmo de distância de mim. Seu cheiro me inebriou quase como um soco. Sua mão grande tocou meu rosto, derrubando todas as barreiras que construí para ficar longe dele.

— Senti tanta a sua falta, meu pequeno... — Sussurrou, beijando delicadamente meus lábios, fazendo todo o meu corpo estremecer e aquele frio na barriga se tornar o próprio Polo Norte dentro do meu estômago.

— Grego... melhor ir embora, eu... realmente preciso entrar. — Tento afastá-lo, mas ele me agarra pela cintura, juntando de uma vez por todas os nossos corpos, cortando todo o espaço que havia entre nós. Meu peito deu um só lavanco, fazendo minha respiração falhar por alguns segundos. Lembrei a primeira vez que senti seus toques em meu corpo, tão quente e excitante, naquele baile funk na qual ele me agarrou sem avisar. Era a mesma situação agora. Sentia que era novamente a nossa primeira vez, depois de tanto tempo longe um do outro.

— Eu preciso de você, Cássio. Urgentemente... Ou vou enlouquecer sem você. — Sussurrou ao meu ouvido, deixando uma mordidinha na mesma que me quebrou por inteiro. Sentia sua mão adentrando pelo meu jaleco e tocar minha bunda, apertando vagarosamente, enquanto beijava de forma lenta o meu pescoço. Ele estava me provocando, me induzindo. E estava fazendo isso com sucesso. Um gemido meu escapou sem minha permissão, fazendo ele sorrir vitorioso contra minha pele.

— PAPAI!!! — Grego me soltou rapidamente assim que ouvimos Samuel. O mesmo correu para os braços do Grego, que o pegou, o enchendo de beijos. Me encostei na parede, esperando minha respiração se regularizar e minhas pernas pararem de tremer. Grego me encarou, enquanto abraçava Samuel. Um sorriso satisfeito surgindo em seus lábios ao notar o meu estado. Maldito!

— Oi, meu amor! Que saudade eu senti de você, meu pequeno! — Grego falou, e vi seus olhos marejados ao olhar para o garoto. — Você perdoa o papai? Perdoa, meu amor? — Samuel tocou o rosto de Grego, com sua mãozinha pequena e macia. Aquela cena quase me fez chorar.

O DONO DO MORRO - Uma Nova Era - [ROMANCE GAY] Onde histórias criam vida. Descubra agora