🎲 - - - - - CAPÍTULO VINTE - - - - - 🎲

6.2K 452 160
                                    

❎ - - - - - SEMPRE AO SEU LADO - - - - - ❎

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

❎ - - - - - SEMPRE AO SEU LADO - - - - - ❎

⏩ GREGÓRIO DEL REY

— Você precisa ficar calmo! — Mary tentava me acalmar, enquanto eu não parava de andar de um lado para o outro, preocupado, aflito, perdido, irritado, um misto de sentimentos que eu não estava sabendo controlar. Já estávamos na casa do Raffa. Ele havia conseguido pegar o filho da Mary e agora ele estava brincando com Nicolas na casa dos pais do Cássio. Ele ficou sabendo de toda a história e que Cássio havia sido sequestrado junto com os filhos. Claro que ele me culpou de tudo, e eu não tiro sua razão. Eu sempre serei um perigo na vida do meu esposo e dos meus filhos. Por minha causa eles correm risco de morrer e por minha maldita causa, esse homem voltou para nos atormentar.

Merda!

Não adianta o quanto eu lute para mudar. Esse passado nunca vai me deixar ter paz. Nunca!

— Ele mandou o endereço. — Raffa falou, e eu andei depressa até ele. — É um lugar abandonado e deserto. Típico. — Diz e eu suspiro, pegando a Glock que pertencia ao Murphy. Fazia tempo que eu não encostava em uma arma, mas essa era uma grande exceção.

— Não importa onde é. Vamos! — Chamo.

— Espera! — Mary agarrou meu braço, nos olhando assustada. — Me deixa ir com vocês. Eu quero ver isso com os meus próprios olhos. Por favor... — Olho para Raffa. O mesmo parecia ainda decidir.

— Acho melhor não, Mary. Já têm pessoas demais em perigo.

— Eu sei me defender sozinha. Por favor. — Diz e eu suspiro.

— Tudo bem. — Falo e Raffa me encara como se eu fosse um louco.

— Grego!

— Raffa, ela tem razão. Ela precisa ver do que ele é capaz. Anda, vamos. Não temos tanto tempo. — E então saímos, tendo três carros nos seguindo. Eram os mandantes do Raffa e do Murphy. Nós sabíamos que Guilherme não estaria agindo sozinho. Pelo caminho, tento fazer minha mente entender que manter a calma é a melhor opção. Eu estava irritado, preocupado, e principalmente, furioso. Furioso com aquele homem que só sabe estragar minha vida. E tenho medo do que está por vir. Tenho medo dos joguinhos que provavelmente ele está tramando.

Chegamos no local uma hora depois.

Era abandonado, porém, grande. Havia somente um galpão, extenso, mas detonado. Entrei sem pensar duas vezes. E para a minha surpresa, Cássio estava ali, preso, dependurado sobre um grande caldeirão de óleo fervente, assim como nossos filhos, que gritavam, chorando. Meu peito se apertou. Merda, o que isso significa?! O que ele quer agora?!

O DONO DO MORRO - Uma Nova Era - [ROMANCE GAY] Onde histórias criam vida. Descubra agora