🎲 - - - - - CAPÍTULO DEZESSEIS - - - - - 🎲

7.1K 450 22
                                    

❎ - - - - - QUANDO TEREMOS PAZ? - - - - - ❎

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- - - - - QUANDO TEREMOS PAZ? - - - - -

⏩ GREGÓRIO DEL REY

Meu pé batia freneticamente no chão, eu não podia acreditar que aquele desgraçado havia retornado do inferno. Por que não continuou sendo dado como morto?!

As coisas estão indo bem demais entre Cássio e eu para que esse infeliz volte e estrague tudo novamente. Não... dessa vez não. Eu não vou perder mais uma família por causa dele. Dessa vez eu vou protegê-los com unhas e dentes. Nem que isso custe minha vida, mas vou protegê-los de todas as formas possíveis e impossíveis.

Mas é claro que eu estava preocupado. Eu estava extremamente preocupado com o que a porra daquele homem estaria aprontando dessa vez. Eu já não fazia parte de morro ou máfia, e não pretendia voltar para toda essa merda que só ferrou com minha vida. Mas isso não quer dizer que eu não conheça as pessoas certas que podem fazer isso para mim.

— Espera aí... Está me dizendo que seu pai, de alguma maneira, reviveu dos mortos e agora está atormentando você de novo? — Raffa questionou, agora tão preocupado quanto eu.

— Exatamente. Eu preciso que descubram o que ele anda fazendo. Ele está tentando induzir Cássio com aquele papo de que mudou e que se arrependeu, mas eu o conheço e sei que ele jamais mudaria. É impossível. — Comento.

— Certo. Podemos fazer isso. Você vai ser eternamente nosso chefe. — Murphy brincou, sorrindo. Eu ri, molhando os lábios.

— Não. Por favor, não me olhem dessa maneira. Só quero ter certeza que ele está bem longe do meu esposo e dos meus filhos. Apenas isso.

— Okay... E se por acaso ele estiver próximo demais? Você bem sabe que Cássio é muito sentimental com essa coisa de família. Então eu não duvidaria ele acreditar naquele verme. — Raffa comentou, agora teclando freneticamente em seu notebook.

— É isso que me preocupa. Cássio e essa mania irritante de acreditar em todo mundo. Eu conversei com ele, disse para ficar longe, mas não tenho certeza se ele vai me escutar. Do jeito que é teimoso eu não duvido ele me desobedecer. — Resmungo, irritado.

— Achei!! — Raffa exclama, e Muphy e eu corremos para detrás dele, olhando para a tela do notebook, onde mostrava um mapa da nossa cidade e um ponto vermelho marcado. — Nesse momento, ele está nessa clínica. — Apontou. Meu peito se apertou imediatamente.

— É a clínica de Cássio. — Falo, bufando em seguida e passando as mãos em meus cabelos, os puxando em puro nervosismo. — Não acredito que ele continua recebendo esse infeliz!!! Viu só?! Ele não me escuta!! — Exclamo, irritado. — Eu vou acabar com essa palhaçada agora! — Falo, já fazendo menção de sair, mas Murphy e Raffa me seguram.

— Nada disso! Se você for arrumar uma briga no trabalho de Cássio, é capaz de vocês dois brigarem. Não arrume confusão com seu esposo. Lembre-se do que você passou longe dele. E se vocês brigarem agora, não sei se teriam a chance de voltar. — Raffa falou, o que me fez parar e respirar fundo. Mas ainda estava nervoso e com medo. Só de pensar que Cássio estava tão próximo daquele desgraçado minha cabeça só pensa no pior. — Vem cá, senta aqui. — Ele me guiou até um sofá, onde me forçou a sentar. — Cássio sabe se cuidar. Mas para que você possa protegê-lo e descobrir os planos do seu pai, é melhor você jogar o jogo dele. — Diz e eu o encaro, desconfiado.

— O que quer dizer?

— Finja que o perdoou. Que você não quer desavenças e conflitos. Finja que o quer de novo por perto. — Diz e eu o olho como se ele fosse um maníaco psicopata.

— Você enlouqueceu?!! Jamais vou fazer isso!

— É o único jeito. Se ele realmente não mudou, você sabe muito bem que mantê-lo longe só o atrai mais ainda. E fica mais difícil saber o que ele planeja. Pensa bem, Grego. É o único jeito de detê-lo. — Bufo, abaixando a cabeça e cobrindo meu rosto com as mãos.

— Não acredito que ele voltou. Por que ele sempre tem que me atormentar quando está tudo bem na minha vida? Por que ele não me esquece de vez?! Por que ele não me deixa em paz?! — Desabafo, sentindo algumas lágrimas caírem ao relembrar o meu passado. Raffa e Murphy me consolaram, mas eu estava chorando de raiva, de ódio por ter tido um pai tão cruel como ele, e que conseguiu me induzir para o mal caminho.

— Isso vai acabar, mano... Nós vamos te ajudar. — Raffa consolou me abraçando de lado.

— É, sempre pode contar com a gente. Independente do que for. — Murphy diz, ao meu lado esquerdo e me abraçando também. Sorri fraco, agradecido. Eu tinha os melhores irmãos do mundo!

_____________________

Capítulo pequeno, eu sei. Tentarei compensar com o próximo.

Aliás...

Talvez estejamos na reta final. 💣💥

Soltei a bomba e corri 🏃🏃

O DONO DO MORRO - Uma Nova Era - [ROMANCE GAY] Onde histórias criam vida. Descubra agora