Que as músicas falem por nós:
DEIXA EU TE AMAR:
Algumas semanas se passaram depois do acontecido, Fernando estava em sua sala do seu escritório, não demorava muito e estava a cada uma hora na sala de Lucero, quando estava novamente na porta a escutou falando alegremente no celular, sem pedir licença como sempre entrou.
Lucero que estava de costas sentada, rodando na cadeira despreocupadamente, se virou para ele.
-Ah... pode entrar, Fernando! – ela disse irônica.
-Obrigada! – ele puxou o celular da mão dela e desligou a chamada.
-Estás loco o que? – ela se levantou da cadeira puxando o celualar da mão dela – era importante. – choramingou ainda com raiva.
-“No” é mais! – imitou seu sotaque.
-Idiota – ela lhe deu um tapa forte no braço o fazendo reclamar.
-Lucero... – a chamou e ela levantou o olhar, no mesmo instante ele a puxou pelo braço, dando um susto que seu ar de grito foi calado pelos lábios do homem que pediu passagem com a língua, mas ela não libreou, então ele passou a língua ao redor de seus lábios os deixando molhada, lucero o empurrou e quando se afastou lhe acertou um tapa no rosto.
-No faça isso nunca mais! – ela levantou o dedo indicador.
-O que? Desligar a chamada ou não te dar mais beijos? – ele sorria safado passando a mão pelo local onde ardia.
Lucero mordeu o lábio inferior ainda o olhando e respondeu:
-Los dos, ahora saia! – ela apontou para a porta – e para de vir em minha sala, por favor!
-Não canso de te ver...
-Pero yo, sí!
-Eu sei que você quer tanto quanto eu...
-Trabalhar? Ah isso eu quero muito! – ela o cortou.
-Você sabe do que estou falando!
-Juro que no sé, Fernando, vai trabalhar e me esquece um ratito só!
-Vou jantar lá hoje – ele disse indo até a porta.
-Você não tem mais casa no? – ela cruzou os braços.
-Tenho, mas estou com saudades da comida da Mariáh!
-Contrate uma parecida, a Mariáh é minha, e você não vai cosa ninguna lá em casa!
-Vou sim!
-No me estressa, Fernando, no hoy. – ela se curvou colocando os cotovelos na mesa, e apoiando as mão escondendo o rosto.
-Estás de tpm?
-Tpm, a tua madrinha! – ela levantou o rosto furiosa.
-Fala se está, e tira minha madrinha do meio.
-No es de tu cuenta! – falou quase em um grito – sai logo daqui!
-Estressadinha, isso é falta!
-Falta de te bater só pode.
-Ah lindinha, você pode me bater com outras coisas. – aquilo de imediato foi jogo baixo para Lucero, sentiu no mesmo instante sua intimidade umedecer.
-Saia, Fernando, saia! – ela disse com raiva porém tentava manter calma.
Fernando chegou em sua sala, pegou seu celular e ligou para filha.
-Hola papá!
-Sem espanhol agora, já basta tua mãe.
-Eita ela te deixou estressada também? – a menina que tinha a voz parecida com a do pai, diferenciava apenas pelo gênero.