QUE AS MÚSICAS FALEM POR NÓS: 20
ESQUEMAS!
Lucero:
"Dormir e acordei pensando na noite passada, no que eu tinha feito, como pude me trair daquela forma?!
Fico uns longos minutos olhando para o teto ainda deitada, meu corpo decidiu demonstrar algumas machas roxas, mas como se tudo tinha sido tão calmo, pleno e delicioso, Ai Lucero o que você está falando?
(Me virou puxando uma parte do lençol para cobrir meu corpo nu, rio ao passar a mão pela minha cintura contornando silhueta)"-Sem mais pensamentos, mujer! - me levanto e vou até o banheiro nas pontas dos pés, olho pela janela que fica a frente da pia e que me dá a linda visão do meu pequeno jardim, vejo que o sol se esconde entre algumas nunvens, coloco minha banheira pra encher e me apoio na pia e meus pensamentos me traem, lembrar das mãos do Fernando passeando por minhas costas, coxas, meu Deus, eu sei que vou acabar me sedendo cada vez mais, e outra vez meu espírito volta a noite passada...
Sou arrancada das lembranças quando a água da banheira começa a derramar, prova que as lembranças foram muitas.
-Droga! - fecho a torneira e rio.Ao chegar no escritório vou direto para minha sala, vejo uma pilha de casos, muitos casos, respiro fundo e começo a ler caso por caso.
-Ao sol que aquece todos os meus dias eu dedico essas flores! -Fernando fala enquanto segura um buquê de flores estendendo para mim.
-Fernando, a mamãe aqui tem que ensinar a bater na porta?!
-Esse teu humor matinal... Eu amo!
- Sem gracinha, habla logo que eu estou cheia de coisas para fazer! - digo voltando a pegar a pasta.
-Vem cá, minha rosa! - ele puxa meu braço me guiando a dar a volta à mesa indo até ele - o que você fez ontem? - ele sussurrou ou meu ouvido dando uma leve mordida ali o que me fez fechar os olhos.
-Ah ayer... Ontem. Ontem eu sair com um rapaz...
-Era bonito? - me cortou e apertou minhas cinturas olhando em meus olhos.
-Ah... - disse fazendo o gesto com a mão de mais ou menos.
-E mais o que?! - me perguntou.
-Jantei, acredita que ele me levou em um lugar muito especial?! - estendi a sobrancelha.
-Foi mesmo?
-Sí! - respondi.
-Mas e aí, foi do seu gosto?! - ele desceu as mãos até minhas nádegas.
-Fernando! - bati no braço dele.
-Não resisto, é durinha, redondinha, toda gostosa!
Eu queria rir, mas a verdade é que eu ainda sentia nojo dele, infelizmente pois meu corpo ainda tremia com seu toque.
-Fernando, eu preciso trabalhar agora!
-Tá bom, sabe aquele casa que você está defendendo a mulher e eu o homem?!
-Sí!
-Eles entrou com outra ação e agora porque querem ficar juntos!
-Ay no! Só porque eu queria vencer esse caso!
-Nunca! - ele riu.
-Fernando, vete nombre, some vai para sua sala! - me afastei dele!
Quando ele saiu da sala respirei fundo sentindo seu perfume.
-No puedo! Ele me traiu!