QUE AS MÚSICAS FALEM POR NÓS 19/2

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QUE AS MÚSICAS FALEM POR NÓS: 19 2/2

É QUE EU AINDA TE AMO

-Gostou? - perguntou Fernando soando frio, claro sabia a fera que estava ao seu lado.

-Mi amor, yo estoy apaixonada por cada detalhe. - falava sorrindo com lágrimas nos olhos, olhando seu antigo apartamento aonde morou quando tinha chegado ao Brasil - mas me diga como, onde conseguiu isto, e isto! - disse séria mas ao mesmo tempo boba.

-Assim quando você mudou eu tinha uma grana guardada, e como eu te amava... e amo - se corrigiu - eu comprei, esperava completarmos vinte anos de casados e iria te trazer aqui.

-E usted conseguiu estragar o casamento em quatro años - disse seca e passando os dedos em alguns objetos.

-Não vamos começar! - disse ele se entristecendo.

-No, perdóname.

-Vinho? - perguntou ele.

-Acabamos de tomar una e más un pouquinho! - sorriu de canto vendo uma foto em um porta retrato.

-Ah vai, sei que tu gosta. - ele disse indo à geladeira pegando a garrafa.

-Ok.

-Tenho algo para você lá - apontou com a garrafa para uma varanda a luz da lua.

-Una más? - ela perguntou e pegou o vinho, balançando a taça, cheirou e provou.

-Não vou te envenenar! - ele sorriu abrindo a porta da varanda.

-No es esto bobo - bateu em seu braço - yo apenas sé experimentar vino! Por Diós, Fernando - disse quase engasgando com o vinho ao ver a surpresa, tinha um tapete encostado na parede, algumas pétalas pelo chão, uma pequena mesa com alguns chocolates e uns pisca-pisca, tudo escolhido por ele - foi você?

-Sim!

-Se lembrou que odeio flores?

-Puta que pariu, Lucero, ingrata do caralho! - bateu na cintura - fala o que está faltando? -disse indignado vendo a mulher sorrir descaradamente o flertando com os olhos, olhar aquele que só ela tinha, dando um gole no vinho deixando a taça sob a mesa. Sexy pra todos.

-Está faltando você parar de surpresa e vir aqui, beijar minha boca, meu corpo, porque odeio surpresa e minha calcinha está molhada apenas de olhar o volume da sua calça. - acabando de falar já sentia a respiração ofegante de Fernando sobre seus lábios.

Fernando já a beijava, devagar, como câmera lenta, aproveitava os lábios da mulher como se as horas ali tivesse parado, suas grandes mãos apertava a costas dela, como as delas apertava seus braços, sem perder a sincronia do beijo, passo a passo caminhavam para o tapete onde tinha lindas e aconchegantes almofadas, entre beijos e algumas mãos bobas sobre seus corpo em pouco tempo estavam eles, despidos, clareados pela luz da lua e a luz do pisca-pisca, o corpo de Lucero por baixo dava total permissão para que o homem dedilhasse seus dedos sobre ela, levantando sua mão ao seio e dando uma leve aperdada, escutando um baixo gemido da boca dela, sem parar o beijo a nenhum estante, desceu a mão entre as coxas claras da mulher levando os dedos até o joelhos, voltanto dentro da coxas com as pontas do dedo chegando na região mais esperada.

Passou seus dedos, ao sentir a região quente e bastante húmida os dois juntos gemeram vagarosamente, Fernando sentiu seu membro latejar ainda mais forte, deixou os lábios da mulher e desceu os beijos, chupou como um bebê o seus seios, e aos poucos descia ainda mais seus lábios, brincando com sua língua no abdômen da mulher que levemente puxava seus fios, e baixinho soltava alguns gemidos, ao chegar no seu ponto o sugou como nunca antes, o corpo de Lucero por instinto de prazer inclinou e não segurou o grito de gemido.

Enquanto um dedo massageava seu ponto mais sensível interno, a língua beijava o externo, a mulher ao não aguentar mais de desejo, o chamou.

-Oi - respondeu ele parando com a língua mas o dedo ainda dentro dela trabalhava.

-Por favor! - disse manhosa e puxando seu sotaque.

-O que? - ele também já sentia todo o sangue do seu pênis circular mais rápido, mas queria ouvi-la.

-Me ama. - disse.

-Eu já te amo. - ele sorriu.

-Me come, carajo! - ao terminar a frase, cravou as unhas nas costas largas do homem sentindo sua vagina acolher e esquentar o membro duro que acabara de entrar dentro de si. Gemeram alto, mas cansados de esperar anos por aquilo, dia corrido de trabalho, apenas poucos minutos de penetração chegaram ao clímax.

Fernando abraçou o corpo suado da mulher, e escutou ela soltar uma gargalhada.

-O que? - ele levantou a cabeça a olhando sem entender.

-Nunca transamos tão rápido.

-Vamos para a segunda parte... Essa irá demorar.

-No, yo no soy más jovencita.

-No aguenta mais, Lucero? - imitou o sotaque dela.

-Aguento, se no me esqueço usted no me aguentava - o empurrou tirando de dentro de si.

-Vem cá que eu te mostro! - a puxou lhe abraçando voltando a beijá-la.

Pararam ao escutar o telefone da mulher tocar, ela levantou pelada tendo os olhares dele totalmente as suas curvas, nádegas, admirado com ela andar na ponta dos pés, sua cintura dançava a cada passo. Foi tirado da sua admiração pela voz doce e fraca depois de uma transa.

-É a Leninha, preciso ir!

QUE AS MÚSICAS FALEM POR NÓSOnde histórias criam vida. Descubra agora