MINHA INDOMÁVEL

Capítulo XII- Minha Prova De Amor

'' Eu vou, aonde você for ''

LANA

O sol estava se indo, dando lugar à noite que preenchia o céu, eu não fazia ideia de onde ele estava, muito menos a que horas iria voltar. Engoli as lágrimas tentando mais uma vez seu telefone, nem mesmo Leon sabia de seu paradeiro e de forma alguma eu iria parar. Mario merecia muito mais do que apenas uma mão quebrada, ele merecia morrer por ter sido cruel, nenhuma de suas palavras eram verdadeiras, nem mesmo aquelas.

-Onde você está? Onde? -chorei e antes que eu pudesse continuar seu nome aparecia na tela de meu celular, atendi rapidamente esperando por respostas, eu iria onde fosse para encontrá-lo.

*Salvatore! Onde você está? Diga-me, me deixe explicar o que aconteceu. Por favor, querido.

*Está tudo bem Lana, você não teve culpa de nada, eu sei disso. Desculpe pelo modo que a deixei, mais eu precisava de um tempo depois de meu descontrole. Eu preciso de um tempo querida, por isso liguei, eu estarei passando a noite na casa de Leon hoje, amanhã eu retorno, não se preocupe. -Aquilo não era bom, e de nenhuma maneira eu iria permitir.

*Estou indo para ir então, passo a noite com você.

*Lana, eu preciso de um tempo, por favor. -Eu não deixaria que se afastasse de mim, de nenhuma maneira.

*Tempo para quê? Pense na nossa casa, ao meu lado. Você precisa entender que Mario não é nada para mim, o que ele disse não tem importância!

*Eu sei disso, entenda que eu preciso ficar aqui um pouco, estou com Leon, voltarei amanhã.

*De nenhuma maneira! Aposto que sua amiguinha está ai não é? Por isso seu interesse em estar tão longe! Pode esquecer Salvatore! Estou indo para ir.

*Lana... -Desliguei o telefone procurando minha bolsa na sala, eu a puxei vendo Maristela entrar com um sorriso que não durou muito quando percebeu meu estado. Ninguém tiraria o amor da minha vida de mim, absolutamente ninguém.

-Lana, aconteceu algo?

-Sim! Mais eu vou resolver agora mesmo. Está de carro?

-Sim eu estou.

-Ótimo. Venha comigo. -A puxei determinada em seguir, de nenhuma maneira eu o deixaria ir, não quando meu amor por ele era maior que tudo.

MARIO

-Cuidado Carla, muito cuidado. -Gemi tentando me aconchegar na cama de hospital, fazia pouco tempo desde que a sala de cirurgia ficou para trás e eu estava ali. O filho da puta tinha a quebrado e cumprido sua própria palavras, o que eu não deixaria barato quando me recuperasse.

-Me desculpe mais no caso você merece. Onde já se viu não querer fazer uma queixa? Como pode deixar Salvatore quebrar sua mão? Ele não é um animal irracional Mario!

-Não se meta, eu sei o que estou fazendo, agora saia e mande Jorge entrar.

-Tudo bem. -Aceitei seu beijo quando a mesma saiu, foram segundos até o ver fechar a porta.

-Então? O que tem pra mim?

-Uma boa e uma má notícia. Qual quer primeiro?

-A boa claro. Cuspa.