Capítulo VI Escuridão

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'' Não importa as barreiras, você está ao meu lado ''





SALVATORE

Meses Depois...

Vida, eu a poderia descrever como a mais bela e importante do mundo. Havia uma história escrita em meu nome em algum lugar, e quando me foi descoberto, eu caprichei para completar os capítulos com coisas boas e o enredo perfeito, ou melhor, quase perfeito. A sorte havia me lançado uma moeda de troca, onde meu amor e minha própria sanidade estariam em jogo, aceitei e apostei no que talvez fosse a ser meu fim, eu não sabia como, mais aquela moeda iria se tornar parte minha, dando em meio ao tempo, partes dela para mim. Sorri baixinho vendo minha doce aposta furiosa, eu estava escondido na entrada do quarto, amando de longe o que seria minha eterna felicidade, ela estava linda, simplesmente perfeita com seus cinco meses.

-Não é possível, eu vou te matar Salvatore! -Lana gritou, virando-se de uma vez e me notando ali, eu mirei em seus olhos até capitar o maior presente que a vida poderia me dar, meu filho.

-Posso saber por quê? -Falei escondendo um sorriso em vão. Ela bufou se dirigindo a mim com raiva, eu não me importava, era para seu bem.

-Claro que pode! Seu cretino, como se já não soubesse, eu vou te matar! -Segurei seus braços impedido seus ataques e principalmente que se machucasse, ela estava brava e eu incapacitado de parar de rir.

-Agressão é crime sabia? Não faça isso com seu maridinho querida. -Sussurrei arrancando um beijo seu.

-Não me beije seu idiota! Você me disse que não colocaria segurança algum atrás de mim, eu odeio me sentir vigiada! Não adianta esconder a verdade, eu os vi quando fui a casa de Maristela, três deles estavam lá!

-É para seu bem, não me culpe e não fique assim pense em nosso bebê. Não fique com raiva por eu te amar e me preocupar, é apenas preocupação para quando eu não estiver por perto, por favor, entenda. -Toquei sua barriga a vendo cessar por um único instante.

-Me desculpe meu amor, eu sei que é para nosso bem, porém é difícil aceitar que tenhamos que privar nossa felicidade por conta de papai e seus planos. Eu quero ser feliz completamente ao lado de nossa família, não ficar com medo do que meu próprio pai pode ou não fazer. -Lana abaixou o olhar tentando não chorar, acabava comigo aquilo, principalmente quando tudo era culpa de Roberto. Há dois meses tudo havia sido revelado, algo que já sabíamos e praticamente só confirmamos. Roberto Felix não havia falido, e sim, mentido para todos ao redor, eu sabia que havia muito mais e de que o mesmo não estava só nisso, eu só não tinha provas ainda. Puxei seu rosto de encontro ao meu dando pequenos beijos, ninguém os machucaria.

-Não chore, é questão de tempo até tudo se esclarecer, eu te juro. Estou trabalhando nisso com tudo de mim, agora fique feliz, nosso filho precisa de nós dois.

-Eu sei.

-Eu te amo.

-Eu também te amo querido. -Sorri para ela que se esticava em meus braços eu a puxei com delicadeza, agarrando seu lábio e aprofundando nosso beijo, estava longe da hora do almoço, poderíamos fazer muitas coisas até lá.

-Hum... -Ela gemeu quando empurrei suas costas na parede e prendi sua perna, revirei os olhos com o cheiro doce de seu pescoço e mordi, o que teria me feito avançar se uma batida não tivesse soado na porta.

MINHA INDOMÁVELOnde histórias criam vida. Descubra agora