Lying Couple

O que será agora? - cap 24

Surpresaaaa! Postando um cap "cedinho" pra vocês. Espero que gostem! Não esqueçam da estrelinha! Bjos! Até breve!
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Murilo

Estávamos na festa de boas vindas contando a história de como eu pedi a Thaís em namoro, que, obviamente, era falsa, até que aquela velha trambiqueira da avó dela resolve dizer uma coisa, que não deixou de ser verdade.

- Mas que casal é esse? Até agora não vi vocês se abraçando, nem de mãos dadas, nenhum beijo.

- Concordo. Queremos ver um beijo do casal. - disse uma mulher que acredito ser uma das tias de Thaís

Todos começaram a pedir um beijo, então resolvi parar com isso logo.

- Tá bom. Por que não dar um beijo na minha namorada maravilhosa? - falei dando um beijo rápido nela.

- Mas que porcaria de beijo foi esse? Não, meu filho, a gente quer um beijo de verdade.

- Vamos ver se o que vocês tem é pra valer mesmo. - disse um homem que eu não sei quem era.

- Eles nem se gostam, por isso não se beijam. - disse Thomas, a mas ele me irritou.

Puxei a Thaís e dei um beijo bem dado nela, pra deixar Thomas com raiva, e pra todo mundo ter o que queria. Confesso que me aproveitei um pouquinho da situação, pois eu amo beijar esses lábios.

- Agora sim foi um beijo digno. - disse dona Sílvia

- Mãe, será que eu posso subir? Estou cansada da viagem. - disse Thaís

- Claro, minha filha. Vamos que eu mostro onde vocês vão ficar.

- Depois a senhora mostra o quarto do Murilo também. Ele deve estar cansado, dirigiu até aqui.

- Minha filha, nós não temos a ilusão de que vocês não dormem juntos, então separamos um quarto só para vocês.

- O quê? Mas tem vários quartos de hóspedes aqui. - disse Thaís

- Todos estão ocupados pelos seus tios e tias que vieram de longe para nossa festa. Mas não se preocupe, o maior nós deixamos para vocês. - Disse Sílvia

- Na minha época, você adorava dormir comigo. - disse Thomas

- Cala a boca, Thomas. Nós nunca dormimos juntos, que saco. Quem convidou ele? - perguntou Thaís

- Ok, já vou me retirar.

Foi tarde, embuste desnecessário. Subimos para o quarto e a mãe de Thaís nos mostrou onde ficava cada coisa, inclusive, a enorme cama de casal no meio do quarto, que maravilha, senti que vou dormir no chão.

- Qualquer coisa que precisarem, podem chamar. - disse dona Sílvia e saiu.

- Que legal. Deixa eu adivinhar, você dorme na cama e eu no chão?

- Acertou. Pode arrumar as coisas no chão, enquanto eu tomo banho e troco de roupa.

- Você é tão legal que, às vezes, me impressiona.

Ela riu e entrou no banheiro para tomar banho. Peguei minhas coisas e comecei a ajeitar no armário que tinha ali perto.

- Com licença. - disse a vó de Thaís ao entrar no quarto

Ainda bem que eu ainda não tinha montado minha cama no chão.

- Pode entrar.

- Querido, você pode avisar a Thaís que o pai dela chega pela manhã e que ele gostaria de vê-la?

- Claro, eu aviso sim.

- Muito obrigada. - ela disse e saiu.

Thaís desligou o chuveiro então fingi estar fazendo alguma coisa de útil.

- Murilo, feche os olhos. - disse Thaís ainda no banheiro.

- O quê? Por quê?

- Você tem três segundos para fechar os olhos.

- Pronto. - menti

Ela saiu correndo em direção a cama com um pijama, era um pijama curto, mas pelo menos estava de roupa.

- Então isso é o que você usa para dormir? - perguntei

- Eu realmente acreditava que iria dormir sozinha em um quarto só pra  mim.

- Você me mandou fechar os olhos, pensei que estivesse pelada.

- Cala a boca. Eu fiquei com vergonha. 

- Eu já te vi com menos roupa, não tem porque ter vergonha.

- Não me lembra disso.

Eu ri e fui arrumar minha cama improvisada no chão. Thaís me passou um edredom grosso para eu não arrebentar minhas costas no chão. Tomei banho pensando em como seria bom não ter que dormir no chão. Mas é melhor eu dormir no chão do que deixá-la sozinha.

Voltei para o quarto e ela estava deitada lendo um livro, quando ela notou minha presença abaixou o livro.

- Por que não colocou roupa no banheiro? - perguntou ela vendo que eu estava só de toalha

- Eu arrumei minha roupas no armário e esqueci de pegar.

Peguei as roupas e vesti no banheiro. 
Deitei na minha cama improvisada e Thaís apagou a luz. Virei para um lado, para o outro, mas não conseguia dormir.

- Você viu que postaram fotos nossas no dia que pulamos de paraquedas?

- Não. O que falaram?

- "O casal sensação do momento curtem um passeio românico juntos, com direito a pulo de paraquedas"

- Eles sempre têm que aumentar mais a história, incrível.

Eu ri com o comentário dela e não muito tempo depois nós pegamos no sono.

Acordamos com batidas na porta

- Bom dia para o casal apaixonado. Eu trouxe o café da manhã. - disse dona Sílvia do outro lado da porta

- Murilo, vem pra cama, rápido.

- E essa bagunça?

- Joga tudo embaixo da cama.

Peguei as coisas e joguei tudo lá, pulando na cama logo em seguida

- Um segundo, mamãe. - disse Thaís

- Deita direito, Thaís. - falei

- Me abraça, finge que a gente estava dormindo de conchinha.

Nos arrumamos na cama e Thaís mandou Sílvia entrar.

- Pode entrar, mamãe.

- Com licença, trouxe um café pra vocês, já que estavam demorando para descer.

- Obrigado, Dona Sílvia, não precisava se incomodar.

- Claro que precisava.

- Mamãe, a senhora tem mais coisas para se preocupar. A festa é amanhã.

- Não se preocupe com isso, aliás preciso conversar seriamente com vocês dois, e é um assunto delicado.