You're all I ever need

Capitulo 20

~ Austin on~

Eu só balançava a cabeça negativamente. Eu acho que o Alex ficou com umas cinco gurias diferentes só naquela noite. Eu até que dancei um pouquinho e tal, ignorei as garotas que vieram falar comigo, mas depois fui me sentar e esperar o Alex resolver ir embora, mas demorou. E o pior, ele ficou bêbado.

Austin: ok Alex, agora chega!

Eu peguei ele pelo braço e basicamente o arrastei até a saída da boate. Lá ele desmoronou em cima de mim. Ele não era capaz nem de segurar o próprio peso sozinho.

Austin: Caramba Alex!

Alex: não enche o saco Austin... Eu nem bebi tanto assim...

Austin: não imagina! Tu chega a ta falando com a língua toda enrolada! - eu disse o colocando no banco do motorista- tu tem que aprender a te controlar cara!

Alex: olha quem é que ta me dando lição de moral! Pelo menos eu superei o fato de ta sozinho... Largado... Sem namorada...

Pronto. Ele começou a chorar. Era só o que me faltava. As pessoas passavam e eu tentava disfarçar, mas eu acho que n tava dando certo.

Alex: porque? O que que eu fiz pra ela?

Austin: ta ta Alex, te controla por favor!

Eu consegui fazer ele me soltar e fechei a porta do carro. Entrei no banco do motorista e fui largar ele em casa.

~ Sophia on~

Sam: e aí Sophi!

Rafa: oi morenaa!

Sophia: oiie pra todo mundo!

Senti uma mão me envolver a cintura, me puxando para perto da única pessoa que me deixava desconfortável naquele carro.

Tomás: como vai Sophia?

Eu me remexi no assento e me afastei dele, tirando sua mão furtiva da minha cintura.

Sophia: oi Tomás...

Acho que O Sam entendeu o que estava acontecendo porque começou a puxar papo comigo.

Fomos conversando até que a Rafa estacionou na frente da boate, nós descemos e a Rafa foi procurar uma vaga para estacionar.

Quando entramos na boate, o Sam me chamou de lado.

Sam: olha Sophi, eu sei que você tem um pouco de receio sobre o Tomás, e você tem razão sobre isso, ele é um pouco estranho, só saiba que qualquer coisa eu to aqui.

Eu sorri de lado.

Sophia: obrigado Sam, mesmo.

Eu dei um beijo na sua bochecha e fui dançar com as garotas e... Até que eu me diverti bastante! Dançamos até nós acabarmos. Saímos era umas 3:30 da madrugada, como tínhamos todos bebido, a Rafa resolveu deixar o carro aonde ele estava e ir buscar no outro dia, segui caminhando para casa.

Todo o comércio estava fechado, as ruas estavam silenciosas, mas eu estava tranqüila. Até que senti uma mão firme segurar o meu braço.

Num susto eu me virei e encarei aquela figura que me segurava.

Tomás: calma! Sou eu.

Ele deu um sorriso torto que me deu arrepios. Tinha quase que uma coisa perversa naquele sorriso.

Sophia: oi Tomás...

Tomás: que oi bem sem graça!

Eu revirei os olhos e comecei a andar de novo.

Sophia: bom... Eu já vou indo....

Tomás: não!! Vamo fazer alguma coisa?

Sophia: to muito cansada, outra hora.

Me virei e sai andando o mais rápido o possível. Arrisquei uma olhada para trás, e ele me observava com um sorriso se formando no canto do rosto.

---Continua---