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Já fazem dois dias que estamos nesse hospital ... E Pri continua com a roupa de formatura, toda cheia de sangue, está sendo impossível tirar ela daqui, mas ela precisa reagir, se ela não reagir quem vai acabar morrendo vai ser ela --

- Pri ...

- Oi -- a mesma disse olhando para mim ... o olha dela estava triste ---

- Vamos para casa, vamos?

- Não.. Eu vou ficar aqui!

- Pru .... ficar aqui suja de sangue, sem comer, não vai adiantar nada .... nada

- Eu vou ficar perto do meu pai !

- Pri, eu não posso imaginar o tamanho da sua dor, mas ficar aqui, com o seu pai desacordado não vai adiantar nada, então agora você vai comigo para casa --- disse e a puxei, a mesma insistiu em ficar, mas eu insistir para irmos embora e enfim consegui---

Na casa de Pri

Neste momento acabamos de chegar, Pri não falava nada, descemos do carro calmamente ... porém a mesma parou do nada --

- Eu quero ir ver meu pai, eu quero ver meu pai ---- Pri chorava descontroladamente e quando olhei, ela estava olhando para a poça de sangue que ainda estava no local---

- Pri, Pri ei calma, ei---falei quando Pri se virou para mim, a segurei bem forte e a mesma chorou, aquilo estava sendo triste demais, tio Alberto tinha que viver, Pri não aguentaria----

A Cristã E O Vagabundo Onde histórias criam vida. Descubra agora