MAZE RUNNER, imagines

Não foi culpa dele - Gally

imagine pedido pela @pxhoney.

Pedido:  Gally e a Leitora brigam mas ele consegue acalmar ela.

Aviso: Spoiler do terceiro filme "A Cura Mortal.

Aconteceu muita coisa nos últimos tempos. Quando saímos da Clareira achei que estávamos finalmente livres, mas logo descobrimos ainda estar sob propriedade da CRUEL. Fugimos e fomos capturados, mas fugimos de novo. E agora, estávamos voltando pra CRUEL, de novo.

Como Caçarola mesmo disse, passamos tanto tempo tentando sair e agora estávamos voltando. Hilário.

Eu, Caçarola, Newt, Thomas, Brenda e Jorge chegamos na tal cidade que era a base da CRUEL. Tentamos nos misturar entre a multidão e parecia estar funcionando, se não fosse por um cara usando uma máscara que cobria metade de seu rosto nos encarando. Ele estava num carro junto com outros caras, parecia que estavam tentando fazer as pessoas se manifestarem contra a CRUEL. Um sensação ruim me faz desviar o olhar do cara estranho e seguir ao lado de Brenda.

— A base da CRUEL. – sussurrei pra ela quando vimos o prédio imenso que se erguia a nossa frente, mesmo de longe era possível enxergar a construção.

— É bem maior do que eu imaginei. – respondeu apenas e cobriu a cabeça com o capuz de seu sobretudo.

E então tudo aconteceu muito rápido. Bombas começaram a atingir as pessoas e nos pusemos a correr. Senti meu braço ser puxado fazendo com que meu corpo virasse e batesse de frente com alguém. A pessoa me encarou, era o cara estranho de antes. Eu tentei puxar meu braço de volta mas foi em vão quando fui jogada pra dentro de um carro que mais parecia uma van por dentro, logo vi Thomas ser jogado pra dentro do mesmo carro que eu e os outros serem pegos também e colocados dentro de outros carros iguais.

Grunhi irritada enquanto percebia que estávamos sendo sequestrados, e que talvez eu pudesse ter impedido se tivesse comentado com alguém o mau pressentimento ou o cara nos encarando, embora eu duvidasse que Thomas não tivesse percebido também porque a expressão irritada dele combinava com a minha. Nos encaramos em silêncio, sabendo que não dava pra tentar lutar com os caras quando nossos amigos também estavam presos.

Quando o carro parou e as portas foram abertas, fomos tirados de dentro dos carros. Olhei em volta e vi um lugar grande que parecia abandonado pela aparência.

Em um segundo, Jorge saiu de um dos carros pulando em cima de um dos caras de máscara, dando socos nele. Eu reprimi o riso sabendo que a situação não devia parecer engraçada, quando ficava nervosa começava a rir. E eu estava nervosa por que, porra, não sabíamos o que aconteceria agora. Felizmente, Jorge se acalmou quando ouviu a voz de Brenda e correu para abracá-la.

— Calma! – pediu um dos caras mascarados. — Estamos todos do mesmo lado! – Ele gesticulava para Thomas e eu percebi que era o que tinha me sequestrado, cerrei os punhos.

— Quem são vocês?! – Thomas perguntou exaltado. O cara ficou em silêncio por um momento.

O que aconteceu depois me deixou quase sem ar, o cara tirou a máscara revelando Gally. O mesmo Gally que conheci na Clareira, que foi legal comigo quando eu estava surtando, que sentava ao meu lado nas noites de fogueira, que servia bebidas horríveis e lutava com outros clareanos no círculo. Uma vontade imensa de chorar me atingiu mas eu me contive.