olaaa, pedido pronto
Winston te prensou na parede enquanto atacava seus lábios, suas mãos foram para a sua nuca puxando os cabelos que tinha lá enquanto as mãos fortes apertavam sua cintura. Suas cabeças se moviam devagar apesar da intensidade do beijo e você soltou um suspiro.
Quando os meninos chegaram na instalação já fazia pelo menos duas semanas que o seu grupo estava lá. Você se lembra de estar vindo com uma bandeja de comida pra sentar com seus amigos quando o viu entrando no refeitório, os cabelos ainda molhados do banho recente e um sorriso pequeno no rosto enquanto conversava com os outros.
Vocês trocaram um olhar intenso que acabou com você mordendo o lábio inferior e ele te olhando de cima a baixo, meio suspirando. Você sorriu quando tocou seu braço no dele quando o mesmo passou por você.
Ele virou, talvez para dizer alguma coisa, mas subiu um leve rubor em suas bochechas quando te encontrou já olhando pra ele. Você o mandou um sorriso sem dentes e foi se sentar parando de olhar pra ele, mas conseguiu ouvir quando um de seus amigos o chamou pra sentar.
— Amor, – você chamou quando se separaram por falta de ar, pondo as mãos em seu tronco sem camisa. — as meninas já vão chegar.
— Tudo bem – ele disse, beijando sua bochecha corada. — tenho que voltar mesmo, os meninos devem estar se perguntando onde estou.
— Winston, eles sabem exatamente onde você está, amor. – revirou os olhos, se abaixando para pegar a camisa dele no chão, seu peitoral nu já estava tirando sua concentração. Ele riu audivelmente.
— É verdade, já devem ter notado você me secando. – Vestiu a camisa enquanto você levava as mãos a cintura, o olhando irônica. — Devem achar que você tem alguma obsessão por mim, ou algo assim.
— Cala a boca, idiota. – Você cruzou os braços, pensando, 'tava tão na cara assim?
Embora, você não tentasse esconder sua atração por ele de qualquer forma.
— Não fica brava, eu gosto de você me comendo com os olhos. – Aproveitou da sua expressão incrédula e te roubou um beijo logo saindo correndo do seu dormitório.
Era normal pra vocês se encontrarem escondidos para dar uns amassos e você sempre provocava, o deixava no limite.
Mas a verdade era que você estava no limite, porque você, de verdade, percebera que seus sentimentos eram fortes demais.
Você fechou a porta e se jogou na cama, sorrindo boba.
Idiota convencido.
Seu idiota convencido.
Depois de conseguirem sair do labirinto tudo o que queriam era um pouco de paz. Aquele lugar os deu comida, roupas, e um bom lugar pra dormir. A vida nunca tinha sido tão gentil com os clareanos. Winston te conheceu no primeiro dia no refeitório, uma troca de olhares e um sorriso de lado da sua parte se tranformaram em encontros noturnos em menos de uma semana.
Winston estava tão feliz com a nova vida que tão pouco se importou com as desconfianças de Thomas. Isso o trouxe a surpresa quando o moreno anunciou que eles precisavam fugir.
— O quê? Por quê? – Questionou, sentando na cama. — Temos tudo do bom e do melhor aqui, por quê iríamos embora?
Os outros também estavam confusos mas Thomas parecia nervoso e assustado demais para explicações. Andava de um lado pro outro tentando pensar com calma, embora já soubesse o que tinha de fazer.
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MAZE RUNNER, imagines
Teen FictionUm livro só com imagines dos nossos personagens favoritos da saga The Maze Runner.