MAZE RUNNER, imagines

Pertencer - Thomas

olaaaa galera eu não me aguentei e vou postar hoje mesmo fodase

SEGUNDA PARTE DO IMAGINE PERDER E PERTENCER

boa leitura

Estar com Teresa era, provavelmente, a coisa que você mais gostava de fazer antigamente. Observá-la trabalhar ou ser a primeira a quem ela contaria suas descobertas se tornou comum demais para não sentir falta. Com a sua irmã, você tinha aquela sensação de pertencer.

Uma sensação que você não sentiu com mais ninguém. Até agora, quando Brenda te puxava pra dançar ao som de qualquer música produzida por tambores improvisados ou violões perdidos que encontraram junto com outras tralhas que sobraram do seu antigo mundo. Desde aquele momento na cabana-cozinha com Thomas, você acabou se tornando menos grossa com ele (ele chamava isso de avanço) e, consequentemente, mais próxima dos amigos dele.

De início, foi estranho perceber que você pertencia a um grupo, e que pra eles era tão natural você estar lá como se fossem amigos há anos. Antes era só você, Teresa e sua mãe e você achava que era o suficiente. Depois sua mãe não estava mais lá e era você e Teresa contra o mundo.

Mas agora Teresa também não estava mais lá. E mesmo que fosse tão bem acolhida pelos amigos de Thomas e realmente gostasse deles, você ainda sentia que faltava alguma coisa.

— Você já experimentou? – Brenda perguntou te estendendo o copo que ela bebia, um sorriso travesso no rosto enquanto vocês dançavam juntas.

— Não, eu tive uma palestra sobre não aceitar drogas. – você sorriu e viu atrás de Brenda, Thomas e Newt conversando e rindo, o moreno olhou pra você e ergueu o próprio copo acenando, e você sorriu balançando a cabeça.

— Você está me ouvindo? Eu disse que não vou te drogar. – disse Brenda ainda sorrindo, você revirou os olhos e aceitou o copo que ela ainda estendia, dando um gole. Inesperadamente, o gosto era bom.

— Deve ser por isso que não querem que a gente experimente. – você deu outro gole e então devolveu o copo para sua amiga, que foi beber um gole mas viu que não tinha sobrado nada.

— Ei!

— Foi você que me ofereceu! – você estava começando a se sentir mais leve e com uma vontade de rir sem motivo. — Estou cansada, Bren.

Ela sorriu e te puxou pela mão pra sentar perto dos garotos, Minho e Caçarola já tinham se juntado a eles e receberam vocês com uma risada.

— Finalmente cansaram? – Minho zombou.

— Ah, cale a boca, garoto. – você o cortou e Caçarola segurou o riso. Thomas te puxou pela mão para sentar ao lado dele, mas não soltou sua mão depois. — Thomas, já pode soltar minha mão.

Newt riu e se engasgou com a bebida, foi uma cena cômica. Brenda engatou numa conversa com ele e os outros. Você e Thomas não participaram da conversa, muito entretidos em sua própria bolha, pois Thomas não soltara sua mão e ainda a trouxe pros seus lábios, beijando-a.

— Thomas... – você não sabia exatamente o que dizer, ele ficava assim quando bebia demais. Queria ficar perto de você, te tocando, sorrindo bobamente como ele estava fazendo agora.

Você se sentia estranha quando isso acontecia. Corava e ficava nervosa, pois gostava desses pequenos gestos dele, e mesmo estranhando, parecia certo.

— Eu gosto de você. – ele disse, então deitou a cabeça no seu ombro e soltou sua mão apenas para passar o braço pela sua cintura, te deixando tão perto que estava quase sentada no colo dele.

— Eu também gosto de você, somos... amigos. – a palavra saiu estranha dos seus lábios. Thomas ergueu a cabeça e então olhou confuso pra você.

— Não. Eu gosto de você, de verdade. Quero beijá-la. – você arregalou levemente os olhos, e segurou o rosto dele procurando algum sinal de que fosse o efeito da bebida, suspirando quando tudo o que encontrou foi olhos dele brilhando pra você e aquele sorriso idiota. — Você também quer me beijar.

Você soltou o rosto dele imediatamente, ruborizando. Então ele segurou suas mãos e as trouxe de volta para o rosto dele, e se aproximou mais, encostando seus narizes. Uma carícia lenta e carinhosa e gentil.

E então ele a beijou. E você o beijou. E seus corpos pareciam entrar em combustão, podia sentir o gosto da bebida na boca dele. E pareceu certo.

Mesmo quando ouviu seus amigos comemorando, suas vozes abafadas, e provavelmente fazendo uma cena, ainda pareceu certo.

Você finalmente sentiu de novo a sensação de pertencer.

gostaram??? votem e cometem eeeee

#medicinaporamor

bai