|Capítulo 04|D a m o n|

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Olá, meninas! Queria dizer: onde estão vocês? Sentindo falta da interação, hein?! Estou me esforçando para escrever mais e postar com mais frequência. Então, força na peruca e comentem também!

Dánika consegue fechar o trânsito no centro da cidade, buzinas soam em todos os lados e algumas pessoas começam a colocar metade do corpo para fora para gritar algum xingamento

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Dánika consegue fechar o trânsito no centro da cidade, buzinas soam em todos os lados e algumas pessoas começam a colocar metade do corpo para fora para gritar algum xingamento. Ela, apesar disso tudo, parece absorta, olhando para mim.

─ Dani, eu te explico no apartamento. ─ Ela assentiu e desembaraçou o trânsito, finalmente. ─ Não fique tão tensa.

─ Se você tiver um cupcake de chocolate, juro que não fico.

─ Nada de doces para você, menininha.

─ É agora que faço um biquinho, D?

A loira recoloca os meus óculos e é assim que eu sei que ela não está jogando sobre isso. Eu conheço Dánika há uma vida, e é assim que sei quando ela está irredutível quanto a um assunto.

Por todos esses anos, eu estive no inferno.

Eu o construí quando deixei New Orleans, equilibrei cada centímetro do que eu vivi numa balança perigosa demais para permanecer estável. Sabia que um dia, eu teria que escolher de novo. Eu escolhi, e agora, ao invés do inferno, estou tentando equilibrar e reconstruir algo que eu mesmo quebrei.

Dánika, a mulher que amo. Meus irmãos. Abby, minha mãe. Isso pode ser minha vida de novo. E tudo o que eu preciso fazer é manter firme o aperto que ainda impede que eu destrua isso também. Eu, provavelmente, estou trazendo o caos para suas vidas. Deveria partir novamente. Mas, eu não consigo mais fazer isso sozinho.

Não consigo mais segurar o peso de um acordo que fui o único a honrar enquanto trilhei esse inferno. Isso precisa acabar. Nenhum de nós merece viver pela metade. Mas, acima de qualquer coisa, Dánika não merece sobreviver. A única coisa que essa mulher merece é uma vida excepcional e intensa. É tudo que eu quero dar a ela.

É uma cruzada e eu não sou idiota de acreditar que sairei ileso dela. Eu não acredito que eu posso sobreviver, mas, é um último sacrifício e eu estou disposto a fazê-lo. Por ela.

─ Eu vou perguntar novamente, Damon. Soren era ou não um Escandinavo? ─ Dánika não me dá espaço, ela me pergunta imediatamente. Eu puxo o paletó fora e passo por ela, colocando-o no braço da poltrona antes de seguir até o bar. ─ Olha só, Damon, ou você responde, ou eu saio.

Eu paro o movimento, o copo com whisky fica a poucos centímetros do balcão, então, eu me afasto. Caminho até Dánika novamente e me certifico de que nossos olhares estejam alinhados quando eu entrego a bebida a ela.

─ Mais especificamente norueguês.

─ Noruega. Você esteve na Noruega. ─ Ainda não soltei o copo, seus dedos estão sobre os meus, e nós permanecemos um no olhar do outro em algum tipo de sinergia, como se fosse fácil e, ainda assim, difícil demais sustentar a ligação que nós dois sabíamos ainda estar lá. ─ Damon, ele...

Intensamente Damon - Samuell's - Livro IVOnde histórias criam vida. Descubra agora