|Capítulo 38|D á n i k a|

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O capítulo de hoje marca o começo do final da história! Eu não vou enrolar muito, mas, eu tenho algumas coisas a dizer que pedem tempo e espaço, por isso, eu as direi posteriormente. No mais, até breve.

Eu tinha, finalmente, terminado de ler o maldito diário

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Eu tinha, finalmente, terminado de ler o maldito diário. Graças a isso, eu tinha algo que poderia rivalizar ainda mais a relação dos dois últimos filhos legítimos de Aron. Mas, também sabia que isso não era suficiente.

E, se estamos sendo honestos, não estava contando com meu charme também. Primeiro, o sexo, se acontecesse, seria apenas uma gratificação do acordo. O interesse de ambos era o poder e as riquezas. Depois, não é como se eu fosse apenas aceitar brincar de casinha com um deles enquanto minha família está do outro lado do planeta.

Pronta para usar minha passagem para fora pela primeira vez, eu fui pega de surpresa quando o aparelho na porta apitou. Eu escondi o objeto em minha mão mais que depressa, esperando que fosse Aren.

Como de fato era. Seu olhar manso não me enganou por nenhum momento. Dentro daquela expressão, eu sabia, simplesmente tinha certeza, que um mundo de más intenções brilhava.

— Você já tomou sua decisão?

— Não. — Sua expressão fechou-se ainda mais. — Mas, você tem que concordar que é uma decisão muito difícil de tomar, Aren.

— Sim, eu entendo e, por isso, vou te ajudar a tomá-la.

— E como você pretende fazer isso?

Ele sorri, satisfeito e aponta para a porta. — Vamos dar um passeio?

—Acho que só tenho acesso à porta do quarto.

— É só o que precisamos, eu cuido de todo o resto. — Eu assenti, abrindo a porta para segui-lo, com a empolgação de quem estava indo para o matadouro. Aren também tinha o porte de um Lorde, ele trajava negro, opondo ao branco do que eu vestia, e caminhava de forma tão sutil que eu mal ouvia seus passos.

Nós caminhamos no silêncio. Ele carrega a leveza de se sentir certo; eu, o peso da dúvida.

— Não se preocupe, eu não vou te matar.

Eu sorri sem som, na minha cabeça, eu completei sua frase. Ainda. Você não vai me matar ainda.

— Onde estamos indo? — Um elevador, nós estávamos pegando um elevador para algum lugar abaixo de nós. Tinha um frio percorrendo minha coluna quando a mão dele se alojou na base dela, me empurrando para fora.

— Alrik tem acesso a quase todas as salas deste andar, mas, eu tenho controle das mais importantes. — Eu observei, como tudo o que tenho feito desde que cheguei aqui, portas brancas decoravam o corredor no mesmo tom e, de acordo com o passo, meu coração começou a triturar no peito.

Algo extremamente grande se apoderava de mim, como se uma coisa séria estivesse preste a acontecer comigo. Ou ao redor. De repente, eu vacilei, não era medo, era um cuidado extremo. Minha respiração encurtou e, quando Aren me olhou, eu podia jurar que ele sabia que algo estava errado comigo.

Intensamente Damon - Samuell's - Livro IVOnde histórias criam vida. Descubra agora