|Capítulo 22| D a m o n|

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Olá, meninas! O capítulo de domingo é apenas uma amostra do que está por vir. No próximo capítulo, outra pessoa estará narrando. Um personagem diferente vai contar, sob a visão dele, como está sendo essa festa.

 Um personagem diferente vai contar, sob a visão dele, como está sendo essa festa

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Dánika sempre conseguia aquilo que queria. E, naquela noite, não foi diferente.

Uma semana depois que uma bomba explodiu em seu complexo, ela reuniu sua melhor fora tática com toda a ajuda que os meus irmãos ofereceram e preparou seu próprio cerco. Um baile dentro da minha casa.

Confesso que não era minha ideia de retaliação. Mas, era Dánika. E, embora tivesse meu próprio plano, eu quis deixá-la fazer do seu jeito.

─ O telhado é resistente o bastante, eu mantenho seis atiradores lá. Tem um prédio há duzentos metros, com quatro dos nossos melhores franco-atiradores. ─ Will confirma parte do aparato da segurança.

─ A equipe militar?

─ Alguns dos homens de Churchill estão preparados, entre os seus convidados. Esses caras são fodas pra caralho. ─ É claro que eles são, são os mais treinados para situações hostis, mais que treinados para infiltração e contra-ataque. ─ Podemos dizer que você teve sorte quando decidiu recrutá-los ao invés de matá-los.

─ Sorte? Eu sou o diplomata, Will, por que ter inimigos se podemos ter aliados? Libertei-os de um governo que queria massacrá-los e, desde então, eles lutam por mim, como eu lutarei por eles se a hora chegar.

Will assente, colocando a mala fechada na mesa do meu escritório.

─ Você pediu uma letal, eu trouxe duas opções.

Meu olhar pairou sobre a Beretta, negra como carbono, destrutiva, tão mortal quanto eu precisava que fosse caso as coisas não saíssem conforme estava planejado. Mas, no último segundo, meus dedos vacilaram e abraçaram uma .50, a potente e elegante Desert Eagle.

─ É isso ai. Que Deus nos ajude. ─ Meu amigo murmurou quando eu empurro o carregador em seu lugar. Will pegou a outra pistola, então, nos deixamos a segurança do escritório para enfrentar tubarões famintos lá fora.

─ Espero que Ele te ouça, vamos precisar.

A sala estava lotada, se eu estava certo sobre suas presenças aqui, Alrik seria o último a chegar e, se Valkyria já estava ali em meio às pessoas, ela também não tardaria. Ela era uma mulher bonita, apesar de jovem. E, embora, ela estivesse ali, coberta em tecidos azuis espalhafatosos, quando a sala ficou em silêncio, eu soube.

Todos souberam. Descendo os degraus em um vestido vermelho como sangue, estava claro quem era a rainha ali. Ela era o centro das atenções agora e sabia disso. Atrás dela, sua futura extensão evidenciava força, poder e proteção em forma de um grande dragão dourado sobre negro e branco. Essa não é uma noite para Os Filhos de Aron.

Intensamente Damon - Samuell's - Livro IVOnde histórias criam vida. Descubra agora