|Capítulo 05|D á n i k a|

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Olá, meninas! Conforme dito, estou tentando atualizar com mais frequência! Então, vamos lá, continuem comentando, me inspirando! Adoro ler seus comentários.

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Existem coisas que eu amo, eu as defendo tão intensamente que não é possível dizer onde começa e onde termina minha guerra por elas. Mas, existem coisas que eu odeio em igual proporção e uma delas é a fraqueza.

Não gosto de olhar para mim mesma e ver isso estampado nos meus olhos. O Damon que me abraçava até que eu dormisse me fazia forte, o Damon que me ouvia, me treinava... O Damon que me amava independente de qualquer coisa, que não era capaz de me deixar, ele me fazia uma muralha intransponível.

Mas, este Damon... O Damon que me faz chorar, que sai sem avisar, que diz que me ama e, no momento seguinte vai embora, este homem reduz a muralha que criou a pó e destroços. Eu não gosto da mulher que eu sou quando ele está na jogada. Então, eu olho para trás, para o quanto eu evolui e percebo.

Dánika Samuell é forte. 

Ela luta pelo que ama, toma o que deseja e não suporta viver de metades. Eu sou a melhor mistura de loucura, de amor e determinação. Eu vou sobreviver a isso. E é essa a única verdade que importa.

A maçaneta se mexe e eu finjo não ter ouvido, assim como seus passos entrando novamente no apartamento. Não pergunto onde foi, nem por que. Por quê? Estou cansada de porquês. E porque estou pronta para cavar as respostas a minha própria maneira.

─ Achei que fosse dormir ─ Damon murmura, vendo-me puxar um banco e sentar ao balcão, atrás de um grande sanduíche de jantar. Ele ri.

Mas, eu não. Damon está cheio de sangue e a última vez que o vi assim não me traz boas recordações. Eu quero perguntar o que houve, mas, antes que eu o faça, ele responde, tão evasivo como sempre.

─ Isso não é nada.

─ Se você diz. Está com fome? ─ Ele assente.

─ Há um restaurante confiável perto daqui. Ou você pode ligar, e pedir alguma coisa. ─ Algo faz sua voz vacilar, um toque cadente ao fundo do tom puro, rouco e sombrio. Algo está errado com ele. ─ Eu já volto.

Eu não liguei. Fiz um sanduíche exatamente como o meu, mas, retirando o tomate, coisa de que Damon jamais foi fã. Eu odiava isso. Odiava a pilha de coisas entre as fatias finas de pão sem casca. Mesmo isso jamais havia saído da minha mente. Incrível como as pessoas marcam tanto nossas vidas, tão incrível que deveria ser errado.

Quando ele volta, está vestindo calças cinza de dormir, uma camiseta branca e seus cabelos molhados não são mais a perfeição de fios arrumados. Exatamente da mesma forma como quando ele fugia do quarto no meio da noite para espiar as estrelas no céu.

─ Acabei não ligando. ─ Dou de ombros.

─ Percebo. ─ O sorriso que derrete barreiras está lá, me enervando. Eu não esperava que o Damon formal mordesse seu lanche, mas, ele sorriu exatamente como eu previa. E se eu fechasse os meus olhos, poderia vê-lo na cozinha da casa no Garden, à meia-noite quando assaltávamos a geladeira. 

Intensamente Damon - Samuell's - Livro IVOnde histórias criam vida. Descubra agora