|Capítulo 39|D a m o n|

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Oláaaa! Até que não demoramos muito desta vez hum?! Quero saber como vocês estão depois das revelações do último capítulo. E, tenho novidade, se esse capítulo tiver bastante comentários, amanhã pode ter outro. Querem?

— Será que eu preciso dizer pra você ter cuidado? — Abby olha nos meus olhos, provavelmente suspeitando que metade de mim estava mais que disposta ao sacrifício

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— Será que eu preciso dizer pra você ter cuidado? — Abby olha nos meus olhos, provavelmente suspeitando que metade de mim estava mais que disposta ao sacrifício. — Não é muito cedo pra ir? Você está abalado, filho...

— Todas as perdas dos últimos dias, mãe, a morte de Aneesa... Fui eu quem a resgatou, cuidei dela, esses anos todos, ela e Will foram minha família, meus irmãos. É claro que eu estou abalado, acredito que sempre estarei, mas, não podemos mais prolongar isso. Que tipo de vida todos nós teremos se não pararmos de recuar?

— Vamos cuidar dele, mãe. — Damien bagunça meus cabelos, como se eu fosse o irmão mais novo.

— Ah é? E eu posso saber quem vai cuidar de você? — Ele dá risada e olha da nossa mãe para a namorada. O olhar preocupado vindo dela é hesitante. — Você se lembra do que prometeu?

— É óbvio que eu lembro, Docinho. — Haven sorri, se encaixando no abraço do meu irmão. Um pouco mais afastados, Will e Heidi encontram Dérek, Jordan e Ronnie. — Não se preocupe, vamos voltar todos inteiros.

— Pois é, Damien, você tem que falar isso para o seu irmão, né, Dimitri?! — Jasmine brinca, colocando a mochila no ombro e abraçando o namorado pela cintura. Os sons dos motores dos helicópteros avisam sobre a partida.

— Onde está Dom?

— Bem aqui. — Ele se aproxima de mim. O olhar está temeroso, porém firme. — Eles vão levar vocês até o Baton Rouge. De lá, vocês viajam num cargueiro da Lockheed para o mais próximo do alvo. O mesmo cargueiro permanecerá em solo norueguês por apenas quatorze horas, então, é todo o tempo que vocês terão.

Fico assustado com a possibilidade. Não era pouco tempo, mas, se as coisas ficassem complicadas, isso seria uma preocupação muito em breve.

— Te desejo boa sorte, irmão.

Ótimo! Por que vamos precisar disso mesmo. Eu o abracei, mas, a forma com a qual isso soou como despedida não me agradou. Eu me afastei e olhei para o rosto de todas aquelas pessoas. Poderia ser a última vez que eu os veria.

— Até à volta?

Abby foi a primeira a começar a chorar, seguida por Tamara. Consternação estava bem clara em cada abraço dado, como não poderia ser diferente. — Voltem pra casa o mais rápido possível. — Nossa mãe exigiu. — Eu amo vocês, meus meninos.

Um resgate às cegas era tudo o que estamos indo fazer. Quais eram as possibilidades de que isso desse certo? Mínimas, remotas eu diria. Eu não tinha a ínfima ideia do que poderia estar acontecendo à Dánika nesse momento, se a situação havia se agravado.

Intensamente Damon - Samuell's - Livro IVOnde histórias criam vida. Descubra agora