Quando Damon decidiu deixar tudo o que amava, sabia que não deveria olhar para trás. Anos mais tarde, ele está de volta, com um mundo de perigos em suas costas. De volta para Dánika, a mulher que nunca deixou de amar. Ele saiu com um grande segredo...
Well! Well! Preciso dizer pra vocês que estamos chegando na metade da história! Pelo menos em número de capítulos hahaha Vocês estão felizes com a proximidade do fim? Sentirão falta? Estão comentando bastante?
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─ Tio Domênico?
─ Oi, princesa. ─ Ele me acolheu para seu colo, as pastas negras sobre a mesa continuaram abertas, mas, sua atenção era totalmente minha. ─ Você esteve chorando. Algum problema em que seu tio favorito possa ajudar?
─ Porque o meu papai não gosta de ficar comigo?
─ Acho que seu pai está muito ocupado, princesa.
─ Mas, o senhor está ocupado também, e ainda tem tempo para falar comigo. Eu queria que você fosse o meu pai.
─ Está certa disso, Dánika? ─ Foi um leve acenar de cabeça diante da tristeza que eu sentia, mas, foi tudo o que mudou minha vida. E determinou tudo o que eu viria a me tornar.
Agora, eu olho para Saint Louis Bar, vejo que ele morreu exatamente aqui, no local em que estou de pé. Uma florista ainda tem sua banca de flores na calçada oposta. O som de jazz ainda ocupa os ouvidos das pessoas até muito a frente no French. E todas as pessoas ainda conversam entre si, animadas.
Eu sempre tentei encontrar as razões pelas quais Deus o deixaria ir. Porque, se ele era uma das melhores pessoas que eu conhecia? Que nós conhecíamos. Porque, se anos antes, Ele o havia colocado em minha vida para mudá-la?
Um dia Damien apenas me disse: "Pare de tentar encontrar as razões, vamos, eu te pago um Bourbon." Era exatamente o que o meu tio costumava dizer quando tudo estava errado. Eu respirei o ar da tarde no French, finalmente entrando em uma das construções mais antigas da cidade.
Esse lugar sobreviveu ao Katrina. Sobreviveu a um incêndio. Ele esteve em uma guerra muito individual. Assim como todos nós estivemos. Nós sobreviveremos também. Nós nos reconstruiremos.
─ Quem eu queria ver!
─ O que está fazendo aqui? ─ Eu não queria ver um desses canalhas aqui. Ou em qualquer lugar. Principalmente, quando meu dia tinha sido incrível. ─ O que você quer, Aronson?
─ Eu quero você.
─ Desculpa. ─ Eu ri. ─ O que?
─ Creio que eu não tenha me expressado como deveria, deixe-me corrigir. Eu quero você, como a parte do acordo que me cabe.
─ De que acordo você está falando? ─ eu finjo, porque agora, era o melhor plano. E, pelo brilho nos olhos de Alrik, certamente ele estava feliz por minha ignorância. ─ Diga-me.
─ Podemos beber algo? ─ aponta para os bancos vazios diante do balcão. ─ Eu contarei tudo a você.
─ Certo. Lani, dois Bourbons puros, por favor. ─ A morena atrás do balcão sorri quando se afasta para trazer a bebida. Um giro me coloca frente a frente com meu, extremamente enganado e idiota, futuro noivo. ─ Comece.
