Por nós (1)

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Por favor se gostar, clica nessa linda estrelinha aí e manda pros amigos. 

Espero que gostem!

Tenham uma boa leitura.



– Não vai vencer de mim – ele disse – sabe que sempre perde.

Olhei em seus olhos e fiz uma cara de sério, depois me direcionei rapidamente até ele.

– Há uma primeira vez para tudo, querido – falei fechando um punho e direcionando até seu rosto – Lento demais – ele disse enquanto desviava da minha mão, em seguida, correu rapidamente para trás de mim, segurou os meus braços e sussurrou em meu ouvido: ''Perdedor''

Por mais forte que ele fosse, eu podia me saltar facilmente, mas eu gostava daquilo. Senti-lo atrás de mim, prendendo os meus braços, enquanto o seu pênis encostava suavemente em minhas nádegas. Eu amava isso.

''Não vai tentar sair? Perdedor!'', ele sussurrou em meu ouvido.

''Toc, toc'', minha mãe na bateu a porta do meu quarto que estava trancada. Ele me saltou e então fui até a porta e abri.

– Já estou saindo, tem pizza na geladeira caso você e o Bran sintam fome – disse ela, depois rapidamente beijou a minha testa e saiu.

– Nossa, sua mãe tá tão desesperada para arranjar um namorado que ela até se torna o flash – Bran disse indo na minha direção.

Eu sorri.

– Faz dez meses que ela e o papai se separaram, ela só quer transar um pouco, compreensível – eu falei.

– Ah! E só para lembrar, você perdeu, e eu quero pizza – disse o Bran sorrindo.

Eu amava aquele garoto, ele era como um irmão. Mas uma coisa me assustava, as vezes quer dizer, quase sempre. Eu queria mais... Queria senti-lo.

Eu era solitário antes dele, tinha amigos, mas eram quase que um tanto faz. Minha mãe sempre disse que nunca me deu um irmão pois não queria que eu perdesse as coisas, mas eu sabia que era porque ela não queria estragar seu lindo corpo.

Quando eu tinha 9 anos, um amigo do meu pai chegou com a sua mulher e o seu lindo filho, uma criança de lindos cabelos negros e olhos claros, quem diria que aquele garotinho, Hugo Brandon, se tornaria o meu melhor amigo. Naquele dia, brincamos tanto que caímos no sono juntos no chão do meu quarto e foi aí que eu me senti completo, eu tinha o que eu sempre quis, um irmão.

O tempo passou e nos tornamos melhores amigos, Bran foi crescendo e logo ganhou um corpo de esportista, o capitão do time de futebol e lacrosse, logo se tornou garoto popular, bom e eu também, ele sempre fazia questão de mostrar a todos que éramos melhores amigos, e com isso somos chamados de ''Os inseparáveis''.

Temos vários outros amigos, mas sempre foi eu e ele, ele e eu. Não me preocupava em ser trocado ou algo do tipo, o Bran era bom demais, sempre me colocando no topo e eu, óbvio que amava isso.

Mas, há um mês algo anda me preocupando, uma garota. Desde que a vadia da Natasha chegou no colégio e o Bran virou amigo dela, ele começou a agir meio estranho. Aquilo me matava aos poucos, mas eu não lhe disse nada, sei ser bom em fingir que tudo está bem.

– Amo pizza de atum – eu disse terminando de comer, em seguida deitei no sofá.

Bran já havia terminado e estava trocando mensagens no celular.

Olhei para o rosto dele e o observei. Seus sorrisos bobos enquanto lia as conversas me deixava cada vez mais com raiva e a forma como ele digitava tão rápido para responder me fazia querer furar os olhos, não os meus, os dela. Essa garota estava começando a me incomodar de verdade.

– O que vamos fazer agora? – Ele disse bloqueando o celular e logo sem seguida o guardou no bolso.

– Pornô? – sugeri.

– Perfeito – ele respondeu com um sorrisinho de tarado que eu amava.

Em seguida ele sentou ao meu lado, liguei a Tv e coloquei no canal de pornô, ficamos assistindo.

Poucos minutos depois, ele tirou o short e ficou acariciando seu pênis.

Era inevitável não olhar, mas eu tentava, em seguida, fiz o mesmo que ele.

Logo começamos a nos masturbar. Isso sempre me deixava feliz, fazíamos isso juntos desde que tínhamos treze anos.

O Bran era meio escandaloso, assim como eu, ele gemia muito enquanto batia uma, e isso sempre me deixava mais excitado.

Algo estava diferente naquele dia, ele estava fazendo e parando, estava demorando demais para ejacular.

– Anda, porra – murmurou ele e em seguida parou.

Olhei para seu pau e aquilo me deu água na boca, olhei para seu rosto suado e então, passei minha mão suavemente sobre sua coxa, em seguida segurei o seu pau, aquela coisa grande, grossa, e ereta na minha mão, eu queria colocar na boca, mas não podia, seria estranho. Logo ele pegou no meu e começamos a nos masturbar, eu sorria por dentro, bater um pro outro era algo que não fazíamos há um ano.

Foi ficando mais intenso, nossas respirações ofegantes em perfeita sincronia, a forma como ele me olhava, como parecia que ele era meu e eu dele, então ele começou a murmurar o meu nome.

''Mais rápido, Johny'', ele sussurrou olhando em meus olhos. Fiz mais rápido.

Ele gemeu.

E logo espirrou porra para todo lado, em seguida, eu espirrei porra para todo lado.

Então nos olhamos nos olhos e rimos, limpei tudo e fomos tomar banho juntos, não rolava nada no banho, era sempre assim, depois de bater uma, cantávamos no chuveiro, colocávamos nossos pijamas e nos deitávamos para ver filmes de terror.

Eu sempre pegava no sono primeiro, e acordava de conchinha com ele.

Era confuso o que rolava entre a gente, mas eu amava e não podia perder aquilo, não mesmo.  

B R A NOnde histórias criam vida. Descubra agora