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– Você a matou, eu sabia, no fundo eu sabia – ela disse, eu podia sentir o medo em sua voz.

– Não, eu só estou sobre efeito do álcool – eu disse.

– Não. Você a matou! Eu não quis acreditar, mas... Você é doente – ela gritou, em seguida correu, eu corri atrás dela.

Melissa desceu as escadas rapidamente, mas ainda assim eu consegui acompanha-la.

Segurei em seu braço e implorei que ela não contasse nada, ela resistia, então lhe dei um soco no rosto tão sorte que a fez cair no chão.

Puta merda, o que eu faço agora.

Eu não podia matar a Melissa, ela era minha amiga, mas eu não podia ir para cadeia.

Então, fui até a cozinha, peguei a faca mais afiada, levei o corpo até a garagem, respirei fundo, tomei coragem e enfiei a faca em seu pescoço. Espiara sangue sobre meu rosto que já estava coberto por lágrimas.

Me desculpa, Melissa.

Puta merda, o que eu fiz? O que eu fiz?

– Apenas reflita, Johny – o fantasma da Natasha disse enquanto gargalha bem alto sobre meu ouvido.


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