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A manhã inteira eu refleti. Eu realmente estava decidido em matá-la.

Não tinha medo, aquilo não me apavorava. Certas coisas devem ser feitas quando se é para o bem, não é?
Eu só queria proteger a mim mesmo, ela era o motivo de toda aquela merda, só estava lutando pelo que era meu.
No fim das aulas eles foram para o cinema, obvio que eu menti sobre me encontrar com alguém, a verdade foi que eu saí pa comprar o necessário para o que estava preste a acontecer.
E eu tinha que agir rápido, pois semanas se passaram, o Bran deixou de ir na minha casa com frequência, mas logo tudo voltaria ao normal, logo eu teria o meu Bran de volta, para isso acontecer eu tive que observar a vadia da Natasha, ela até que era bonita, seu cabelo era curto e rosa, olhos verdes, mas não chamativos, um corpo esbelto, seios grandes e bunda também, admito que ela era muito gostosa. Mas ainda assim, era um perigo para a minha felicidade.

Comecei a segui-la por semanas, sabia os lugares que ela adorava ir, sabia os dias em que ele ficava sozinha em casa e até onde era o emprego do seu pai. Para a minha sorte ela não tinha mãe, a mãe dela faleceu de câncer há um ano, pelo visto as coisas na cidade onde ela morava não iam bem então ela e o pai vieram morar na cidade. Seu pai tinha uma farmácia um pouco longe de onde moravam e ela costumava a ir lá nas quintas e sextas ajudá-lo.
Eu sabia o suficiente para matá-la.

Certo dia, a vadia esqueceu de trancar a porta ao sair de casa, foi aí que eu tive a chance de entrar na casa dela, era uma casa simples, seu quarto ficava no andar de cima, fui até ele e me assustei, as paredes eram pretas, então eu sorri, pois fazer parecer que ela sofria de depressão não seria tão difícil, já que seus gostos eram considerados "triste" pela sociedade.

B R A NOnde histórias criam vida. Descubra agora