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Ela tentou se levantar, então a puxei pela corda, jogando-a no chão, tirei os óculos, queria que ela visse os meus lindos olhos, que ela me conhecesse.

Sua feição era confusa, coitadinha.

Peguei seu travesseiro e o pressionei sobre seu rosto, ela resistia, mas não o bastante.
- Eu até perderia desculpa, mas Eu vejo os olhos dele quando ele passa, mais brilhantes que o céu azul
Você o deixa hipnotizado, você rouba o meu brilho, você o rouba de mim - disse enquanto a sufocava.
Ela apagou, não sabia se já estava morta, só continuei com o plano.

Arrastei seu corpo para fora de sua casa e fui até seu quintal, nele havia uma grande árvore, foi difícil, mas consegui fazer parecer que ela havia se enforcado.
Nunca me senti fisicamente tão forte como neste dia.

Arrumei seu quarto, e limpei todos os lugares onde estive, coloquei a carta que eu fiz em sua cama, pelo menos eu tive um pouco de consideração por ela, antes de sair de casa, escrevi e imprimi uma linda carta de despedida.

Agora ela estava morta.

Eu matei alguém.

Foi o certo a se fazer, ela era uma ameaça. 

B R A NOnde histórias criam vida. Descubra agora