O Salvador.

Retornando de uma missão.

Os dias passaram rapidamente, quando Harry se deu conta já fazia um mês que os Malfoy estavam debaixo do seu teto, Gina já estava com os dias contados para o nascimento dos bebês, e apesar da ruiva e o loiro ainda se provocarem de vez em quando a convivência dos dois era pacífica e as provocações parecia mais algo divertido para os dois do que uma provocação de verdade. 

Sirius e Harry tiveram uma missão juntos naquela semana, tiveram de se ausentar por quatro dias, estavam na pista de um comensal traidor, quase conseguiram por as mãos no bruxo, mas quando chegaram ao chalé que servia de esconderijo o homem já estava morto.

Os dois buscavam pistas de quem poderia estar nesse grupo de fiéis ao falecido Lorde das trevas, mas sempre que estava a um passo  de conseguir algo, as pistas escapavam por seus dedos como fumaça. 

Os Malfoy não faziam ideia de quem pudesse estar por trás, os bruxos tinha sempre o cuidado de esconder bem seus rastros e o ministério não parecia disposto a salvar os comensais traidores.

Quando os dois morenos chegaram na mansão após outra missão sem sucesso, tudo parecia calmo, Harry foi direto para a cozinha pois estava morto de fome.

Sirius foi direto para o quarto do Malfoy, estava morto de saudade, eles tinha se acertado, porém ainda não tinha contado ao Draco a verdade.

 Sirius entrou silenciosamente e o viu deitado, os cabelos loiros caídos sobre o travesseiro pareciam uma cascata prata, o rosto relaxado do Malfoy dava a Sirius a impressão de estar na presença de um anjo adormecido, algo sagrado e imaculado.

O Black se permitiu apenas observar o outro dormir por poucos minutos, mas a vontade de toca-lo venceu e suavemente seus dedos tocaram os cabelos do loiro, Malfoy se remexeu deixando um suspiro satisfeito escapar dos lábios. 

- Olá. – disse Sirius e viu o outro abrir os olhos, um sorriso mínimo tomou os lábios de Lucius.

- Olá. – respondeu.

Sirius se curvou capiturando os lábios do loiro em um beijo calmo, as bocas mexendo-se em sincronia, as línguas se acariciando. O Black adorava o gosto que o outro tinha, quanto mais provava, mais queria provar, ele intensificou o beijo, agora era possível ouvir estalos molhados.

O moreno subiu lentamente na cama sem interromper o contato das bocas, ele se colocou entre as pernas do Malfoy que a essa altura segurava sua nuca com possessividade. 

Quando o ar se fez necessário os dois se separaram, as respirações ofegantes e os lábios vermelhos, Sirius não perdeu tempo e levou sua boca ao pescoço do loiro beijando e chupando toda a pele clara, seu membro já desperto estava dolorido dentro das calças e ao friccionar seu quadril no do outro percebeu que Malfoy também estava duro. Quase gozou só com o gemido engasgado que o loiro deu com o simples contado.

Não aguentando mais perder tempo Sirius se afastou do pescoço agora todo marcado do amante e puxou desesperado a camisa, tirando em seguida o sinto e abrindo as calças, Malfoy o olhava mordendo os lábios e com um sorriso safado brincando nos cantos.

Após se livrar das suas roupas o Black partiu com fúria para tirar a roupa que cobriam o corpo do loiro. Com um movimento bruto o Black puxou a camisa branca do outro arrancando todos os botões, alguns voaram e se perderam.

Sirius atacou logo os mamilos rosados arrancando mais suspiros de prazer de Lucius. Sua mão descendo pelo corpo do loiro, deixando um rastro de fogo e formigamento por onde passava, até chegar no cós da cueca, a única peça além da camisa que o Malfoy usava para dormir. 

Arrancou aquela peça com um puxão e parou para observar, queria colocar aquela bela imagem em uma penseira, Lucius em baixo dele, ofegante e vermelho, entregue a ele como nunca poderia ser com mais ninguém, seu membro duro e as pernas abertas convidando-o a se aconchegar no meio delas.