Ola abelhinha, eu não costumo falar muito aqui, mas me sinto no dever de dar uma explicação.
Eu não abandonei essa história, nem vou abandonar, mas tive problemas e perdi todos os cap. Que eu tinha, então tive que ir reescrevendo novamente e dividindo tempo com as outras fics e vida pessoal. No entanto, eu consegui finalmente adiantar uns cap. E voltar a atualizar essa aqui. Então, desculpem a demora e pode esperar novas atualizações. 😉✌️- Rony? Amigo, você está bem? – perguntou Harry depois de minutos olhando o ruivo assumir um tom vermelho vivo enquanto encarava Blasio.
O clima na mesa era de ansiedade, a mesma ansiedade sentida ao estar perto de uma bomba prestes a explodir.
- vocês estão mesmo namorando? – a voz do ruivo era baixa.
- sim. – respondeu Zabini.
- mas... Mas... É minha irmã. – disse de forma perdida.
- sua irmã tem todo o direito de namorar, Ronald. – falou Hermione seria. – além do mais, ela é uma mulher independente, tem todo o direito de ser feliz com quem ela quiser.
- Rony, sei que você é super protetor e eu admiro isso. – falou Blasio com calma, isso pareceu baixar a guarda do ruivo e concentrar a vermelhidão em suas bochechas. – eu não tenho irmã ou irmão, mas se eu tivesse, eu iria querer ser como você.
- eu só tento ser um bom irmão. – falou ele envergonhado.
- sim, e eu admiro isso. Mas eu te prometo que minhas intenções com Gina são as melhores, a última coisa que eu quero é ferir os sentimentos dela, sua irmã é uma mulher forte e decidida e eu estou verdadeiramente apaixonado. – falou dando um grande sorriso para a Gina, em seguida acrescentou. – mas talvez eu deva deixá-lo me conhecer melhor também, para que você possa confiar em mim. O que você acha? Podemos ir ver uma partida de quadribol qualquer dia. Consigo ótimos lugares pra partida de sábado, Chudley Cannons, é o seu time, não é?
- está tentando me comprar com ingressos? – Rony estreitou os olhos para o sonserino, a mesa estava em silêncio, e antes que alguém pensasse em algo para dizer Rony explodiu em uma gargalhada alta e contente acrescentando no final. – boa escolha Zabini, se tiver comida fica ainda melhor.
- você não tem jeito mesmo, Ronald. – disse Hermione revirando os olhos enquanto Harry ria do amigo.
- então, essa comida vem ou não? – disse Draco chamando a atenção de todos para ele. – estou quase dando a luz de tanta fome.
- concordo com ele. – Rony disse.
O jantar seguiu calmo e cheiro de conversas e risadas, Draco se ausentou pela quinta vez por conta da bexiga antes que todos decidissem que já era tarde. Zabini combinou de encontrar Ronald na' toca no sábado antes do jogo, Gina iria aproveitar esse momento dos dois para apresentar o namorado para os pais.
Quando Harry e Draco chegaram em casa estavam exaustos, Harry acompanhou Draco até o quarto, o loiro sentia que poderia dormir em pé a qualquer momento. Harry ajudou o outro a tirar os sapatos e ajeitou os travesseiros para que ficasse confortável, Draco suspirou satisfeito quando Harry terminou de cobri-lo e lhe deu um beijo na testa.
- não vai deitar? – perguntou Draco.
- eu já venho, querido. – respondeu com um sorriso. – vou só dar uma olhadinha nos meninos.
- ok, não demore. – respondeu em um murmuro sonolento.
- boa noite. – disse Harry para um Draco já adormecido.
Harry saiu silenciosamente do quarto e caminhou até o quarto dos gêmeos. James dormia tranquilamente abraçado ao lobo de pelúcia enquanto Albus estava atravessado no berço enquanto chupava o polegar.
O moreno riu com a imagem fofa, e pegou Albus, colocando o bebê ao lado do irmão e os cobrindo, sentindo a presença do irmão, o pequeno Albus abraçou James. Harry saiu do quarto e entrou no cômodo ao lado.
Scorpions estava tão, ou até mais, torto do que Albus e o coberto estava caído no chão. Harry o cobriu e o ajeitou em uma posição que não fosse lhe dar dor no pescoço e finalmente voltou para o quarto onde deitou depois de tirar os sapatos e as roupas apertadas.
Eles estavam em uma rotina, acordavam com Scorpions e os gêmeos. Harry trocava os gêmeos enquanto Draco preparava as mamadeiras, depois Harry tomava banho e se arrumava para o trabalho enquanto Draco dava as mamadeiras e preparava o café da manhã com a ajuda de Lucius, então Sirius e Harry desciam e todos tomavam café.
Durante o dia Lucius e Draco se revezavam para cuidas das crianças, uma tarefa que o senhor Malfoy nunca pensou que seria atribuída a ele, o que o fazia se lembrar de quando Draco nasceu, mesmo ele estando sempre presente quem mantinha a imagem de mãe e “dona de casa” era Narcisa.
A rotina naquele dia foi quebrada perto do horário do chá. Lucius achou que era um belo dia de sol para tomarem chá no jardim, Scorpius e Teddy corriam pelo jardim tentando pegar borboletas, James estava sentado sobre uma toalha na grama e ria e batia palmas vendo os garotos mais velhos em sua busca, Albus arriscava algumas levantadinhas, o pequeno Potter não queria só ver, estava empolgado para se juntar na corrida. Lucius sorria para as crianças enquanto dividia o olhar entre elas e os papéis em cima da mesa.
- o que são todos esses papéis, papai? – Draco perguntou tentando olhar as folhas e manter os braços em um balançar calmo e ritmado para não acordar a irmã.
- são nossas posses, as que sobraram depois da guerra. – disse em um tom leve, sem ressentimentos.
- oh, pretende fazer algo com isso? – perguntou curioso.
- estou pensando em investimentos. – respondeu. – nossa família já tem alguns, mas todos dentro do mundo mágico, e não estão rendendo o que rendiam antes, por isso estou pensando em investir no mundo trouxa.
- é uma ótima ideia, tenho certeza que se não fosse pelo papai Sirius e o Harry a essa hora o ministério já teria nós tomado tudo, cada centavo.
- não é como se não tivesse aqueles que tentam. – falou Lucius com um suspiro. – o mundo vai demorar para nós aceitar novamente, mas temos que dar o nosso melhor e continuar de queixo erguido, afinal, somos Malfoys.
- é claro, papai. – Draco se calou quando sentiu algo molha-lo, ele olhou para baixo com os olhos um pouco arregalados. – papai.
- sim Draco? – Lucius respondeu sem tirar os olhos de uma folha.
- minha bolsa estourou. – falou vendo os olhos do pai grudarem nos seus.
- ok, sem pânico, nos temos tempo. – disse o mais velho, porém o menos já demonstrava o nervosismo da situação.
Lucius chamou pelo elfo da mansão e pediu que ele fosse o mais rápido possível até a casa de Andromeda, em minutos a Black atravessou a lareira.
- o que houve Lucius? O que é tão urgente assim? – perguntou já imaginando que pudesse ter havido outro ataque a eles, ou que Teddy teria se machucado.
- perdão por chama-la dessa forma Andy. – disse o malfoy. – mas preciso que fique com as crianças por um tempo.
- eu fico, claro. Mas porque? – estava confusa.
- a bolsa do Draco estourou.
- oh, finalmente. – falou contente, e também nervosa. – já chamou o médico? E o Harry? Onde ele está?
- já chamei sim, creio que chega em instantes e quanto ao Potter já mandei uma coruja até seu escritório, Sirius também foi avisado. – falou enquanto andava de um lado para o outro.
- hei, Luci. – Andromeda tocou seu braço de forma reconfortante. – se acalme, está tudo bem, já passamos por isso.
- sim, sim, claro. – falou respirando fundo.
Logo em seguida as clamas da lareira ficaram verdes e o homem atravessou o fogo.
- onde está o paciente?

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O Salvador.
FanfictionDraco precisa de ajuda, mas teme que seu segredo seja revelado. Harry quer ajudá-lo, mas não faz ideia do que o loiro esconde. A guerra acabou, Voldemort foi derrotado, mas eles ainda estão longe do felizes para sempre. Personagens e imagens não...