Capítulo 22

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Shun

— Uma casa? — Diego diz assim que se aproxima de nós.

— Acha que alguém mora aí? — Trina pergunta intrigada.

- Pelas flores bem cuidadas e o jeito que as janelas de vidro estão limpas, diria que sim. - Kimberly observa tudo.

— Como sabe? — Blaine a encara.

— Intuição, meu caro. — A Kimberly pisca.

— Devemos ir até lá? — Christopher finalmente diz algo.

— Não sabemos para onde ir e precisamos de um lugar para ficar. — Digo.

— Além de respostas. — Blaine completa.

— Então vamos. — Todos assintem.

Nos aproximamos da casa e toco a campainha. Uma bela mulher jovem, branca, alta e ruiva, aparece na porta, usando um belo vestido verde claro médio. Sua beleza chega a ser hipinotizante.

— Boa noite, posso ajudá-los? — Ela diz gentilmente.

Nenhuma palavra saiu da minha boca, fiquei completamente mudo, ao olhar para o lado, vi que os outros estavam como eu.

Estava prestes a falar algo mas a Kimberly, fica ao meu lado me fazendo prestar atenção.

— Precisamos de um lugar para passar a noite, estamos perdidos. — Kimberly diz docemente.

— A casa é grande, podem entrar.

E assim fizemos. A casa é de um estilo rústico, mas muito moderno e bem bonito.

— Eu me chamo Alda, vou mostrar o quarto para vocês. — Ela diz enquanto mostrava onde iríamos ficar. — Bem em cima das camas tem roupas limpas. Podem usar, tem pra vocês também garotas. — Ela sorri. — Vou preparar o jantar. — Desce as escadas.

— Melhor tomarmos banho. — Trina entra no quarto da frente com a Kim.

— Cara essas roupas são demais. — Christopher sai do banheiro.

— Como será que ela tem essas roupas? — Pergunto.

— Não sei, mas pretendo descobrir. — Blaine veste uma camisa branca.

Assim que terminamos de nos vestir, fomos para a sala, a Alda nos levou até a mesa de jantar onde as garotas já estavam sentadas.

— Bom apetite, qualquer pergunta que quiserem fazer podem pergunta depois do janta, está bem? — Ela sorri.

Balançamos a cabeça positivamente.

Na mesa pude notar pato com laranja, lasanha, saladas e para a sobremesa um bolo sorvete, bem decorado com a imagem da floresta.
Terminamos o jantar e fomos para a sala de estar. Alda nós entregou depois de uma hora e meia, sorvete de creme.

— As perguntas terão que ser feitas uma de cada vez. — Ela bebe seu café preto.

— Por que nos abrigou? Nem nos conhece, podemos ser assassinos procurados ou coisa do tipo. — Diego fala diretamente.

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