Capítulo 5: Explicações

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Heey meus amores, olha só quem chegou com capítulo novo ksksks
Espero que gostem!

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POV Angel

   Assim que a consulta termina saio de meu escritório acompanhado de Karen e Timothy, solto um suspiro pesado ao ver meu filho sentado no sofá, abraçando os joelhos com um olhar receoso.
  — Bill eu não te mandei subir?
   Ele não responde, acredito que esteja bravo comigo.
   Respiro fundo e decido levar meu paciente e sua mãe até a porta. Me despeço brevemente de ambos e noto um veículo diferente estacionando diante de casa. Olho desconfiado e volto a entrar em casa trancando a porta e olhando meu filho no sofá.
  — Hoje você está difícil hein rapaz.
  — Me deixa..
  — Não. Não deixo. O que deu em você hein??
  — Você não se importa comigo. Eles vão me levar embora e você não se importa. – Fala baixinho.
   Do que esse menino está falando agora?!
  — Do que você está falando Bill?
  — Não se faça de idiota. Você sabe muito bem do que eu estou falando.
   Me surpreendo pelas palavras que o mesmo utilizou.
  — Como?!
   Bill me olha com os olhinhos arregalados, parece que somente agora percebeu o que disse.
  — Papai eu não...
   Não lhe dou tempo de terminar, simplesmente me sento no sofá e faço o mesmo se tombar de bruços sob minhas pernas.
  — Papai!!! – Bill começa a bater as pernas em um tom choroso. – Não faz isso, eu não fiz por mal!
  — Você já entende muito bem o que diz e o que faz. – Falo sério puxando sua calça para baixo juntamente com sua cueca branca. Revelando suas nádegas brancas.
   Não demoro para deixar uma sequência de duras palmadas caírem em seu traseiro.

SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT

SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT

SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT

SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT

SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT

   Cada palmada é aplicada com certa força. O que faz sua pele atingir uma coloração avermelhada em pouco tempo.
  — Escolha bem suas palavras antes de falar comigo menino. Eu sou seu pai e exijo respeito!

SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT Sim senhoooor

SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT Auch!! Tá doendo!!

SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT Aiii!!

SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT Papai!!!

SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT para para!!

   Ele é exagerado. Disso eu não tenho dúvidas. O garoto já está chorando e eu não utilizei nem metade da minha força nesse castigo. Além dele ser bem resistente já que é metade demônio e metade anjo.

SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT

   Bill coloca as mãos na frente, tentando proteger o bumbum a todo custo. O que lhe dá um ar infantil.
  — Tire as mãos.
  — Nãooo!
  — William eu não estou brincando. Tire as mãos que seu castigo ainda não acabou rapazinho.
  — Acabou sim!!
   Céus que menino mimado!
   Dou uma palmada não tão forte em sua mão, mas que serve para fazer o mesmo retrai-lá rapidamente.
  — Se você interromper o castigo novamente eu pego o chinelo entendeu?
    Bill não responde apenas aperta minha perna.

SWAT

  — Entendeu William?!
  — Sim!!!!

SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT SWAT

  — Pois bem. Então pense duas vezes antes de fazer birra diante dos outros, de me desobedecer e ainda me responder mal.

SWAT SWAT SWAT

  — Eu quero que você comece a ser um menino obediente porque não quero ter que repetir essa conversa novamente com você.

SWAT SWAT SWAT

  — Fui claro?

SWAT SWAT SWAT SWAT

  — Sim papai... – Murmura choroso. Respiro fundo e faço o mesmo se levantar. Subo sua roupa com facilidade e o mesmo não demora para levar ambas as mãos até o bumbum de forma infantil.
  — Suba para o seu quarto mocinho. Está de castigo até a hora do almoço. – Digo me levantando e tentando ser duro com o garoto em minha frente. Embora seja difícil. Sei que não é certo castiga-lo assim, Bill é um demônio. Mas às vezes o mesmo passa dos limites e minha paciência não é infinita. Não chega nem perto de ser.
   Vejo o garoto correr escada acima e solto um suspiro pesado me sentindo um pouco culpado. Caminho em direção a cozinha e começo a preparar o almoço, mas nem consigo pegar uma panela porque em seguida a campainha toca insistentemente
   Rodo os olhos e abro a porta me surpreendendo ao ver Castiel diante dos meus olhos. Castiel assim como eu, trata-se de um anjo do céu. Éramos amigos lá em cima... Mas isso já faz tanto tempo.
  — Castiel...
  — Angel... – Murmura em um tom rouco.
  — O que faz aqui? – Pergunta e noto dois rapazes se aproximando. Merda! São os Winchesters! – Deixe-me reformular minha pergunta, porque raios trouxe caçadores até minha casa?!
  — Porque você abriga um demônio debaixo do seu tento. Um demônio perigoso e que está em fuga há semanas.
   Respiro fundo.
  — Vocês não irão tocar no meu filho. – Digo afiado. Eu não tô nem aí se eles salvaram o mundo incontáveis vezes, no meu filho ninguém toca!
  — Angel... Deixe-nos entrar. Precisamos conversar. – Diz o rapaz mais alto. Sam Winchester.
  — Não preciso conversar com ninguém.
  — Olha.. Não vamos tocar no garoto ok? Só queremos esclarecer algumas coisas e não iremos sair daqui antes disso. – Se intromete o loiro com pose de durão.
   Respiro fundo, conheço muito bem a fama desses três. Olho Castiel em busca de alguma confirmação.
  — Prometemos...
  — Uma conversa. E vocês não pensem em encostar um dedo sequer no meu filho.
   Sam e Castiel concordam com a cabeça enquanto Dean roda os olhos. Deixo os três entrarem e fecho a porta.
  — WILLIAM DESÇA AQUI! – Chamo já que não confio nem um pouquinho nesses três. Eles estão acostumados a acabar com coisas como o meu filho sem nem lhes dar a oportunidade de se explicarem. Não estou defendendo os demônios... Mas assim como Bill é apenas um garoto, tenho certeza que há outros como ele por aí.
   Ouço passos na escada em seguida vejo meu menino descer com os olhos e o nariz avermelhados. Bill não está mais vestindo a calça que estava usando minutos atrás. Está apenas de boxers e camiseta. Provavelmente a calça lhe incomodou. Meu filho arregala os olhos ao ver nossas visitas. Caminho até ele e lhe seguro pela mão me sentando em outro sofá com o mesmo ao meu lado.
  — Auu.. – Murmura ele dando um pulinho assim que se senta.
  — Quietinho. – Peço gentilmente e em seguida encaro os rapazes que olham meu filho com certo assombro.
  — Esse é o demônio?! – Pergunta Dean confuso – Ele deve ser pouca coisa mais velho que o Tyler...
  — Seu filho? – Pergunta confuso pela forma como ele falou. O que na minha opinião é um ponto positivo. Afinal Dean Winchester pode ter mais empatia pelo meu garoto...
  — Sim... – O loiro sorri levemente.
  — E você confia em deixá-lo sozinho?
  — Ele não está sozinho. – Respondo como se isso fosse a coisa mais óbvia do mundo.
   Rodo os olhos. Pelo visto essa conversa será um pouquinho longa. Abraço meu filho de lado e de forma protetora.
  — E então, qual o problema?
   Dean aponta o dedo para Bill.
  — Ele é o problema Angel.
   Não desvio o olhar, eles que nem pensem em dar uma de idiota para cima do meu filho.

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