Capítulo 8: Para toda ação existe uma consequência

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Boa noite amores. O capítulo atrasou um pouco, mas aqui está ❤️
Comentem se puderem, até o fim de semana tentarei responder todos :)

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POV Bill

Estou sentado na cama do meu pai sem saber o que fazer. Ele estava tão irritado lá embaixo que eu sinceramente não sei o que o mesmo será capaz de fazer comigo. Não é como das outras vezes em que eu fui petulante... Dessa vez eu lhe escondi algo que não tinha o direito. Lhe fiz de bobo e isso não é algo que ele irá admitir... O conheço bem demais para saber isso.
Não demora muito para que Angel entre no recinto me olhando com atenção, ele fecha a porta devagar:
— Escovou os dentes?
— Sim senhor... – Respondo olhando minhas mãos um tanto quanto impaciente.
— Então acho que devemos conversar sobre tudo que aconteceu. – Diz ele sentando-se na cama ao meu lado e segurando em minha mão – Desculpa se te assustei lá embaixo... Eu estava com raiva por conta de tantas mentiras... Por isso surtei tanto lá embaixo quanto aqui mais cedo. Sinto muito por isso ok?
Me surpreendo um pouco com suas palavras gentis, achei que ele iria acabar comigo e não me tratar com gentileza e carinho.
— Sim papai...
— Olha... Mentiras são intoleráveis por aqui, eu me senti traído depois de tudo o que descobri hoje, mas ainda assim eu sou seu pai e isso não irá apagar esse fato. E eu não quero que apague... Não sei que tipo de vínculo você tem com Lilith ou o que combinou com ela, mas isso acaba aqui. Você está comigo agora e eu irei cuidar de você... Você não está sozinho, não precisa fazer coisas para agradar ninguém, só tem que confiar em mim. – Diz em um tom de voz sincero enquanto me encara nos olhos.
— Eu confio papai... – Falo o encarando nos olhos. Sinto minha voz chorosa, mas é incrível ouvir isso dele depois de tudo. Isso significa que ele ainda quer ficar comigo... Que se preocupa comigo.
— Muito bem... Então chega de segredos e mentiras. Somos uma família e famílias confiam um no outro. – Diz ele me puxando para um abraço forte e acolhedor. Retribuo sem pensar duas vezes fechando os olhos com força e sentindo lágrimas quentes percorrerem minha bochecha. Não sei ao certo quanto tempo permaneço ali, mas foi muito bom... Serviu para me tranquilizar, Angel tem um cheiro suave que me acalma assim como seus abraços. Eu nunca me senti assim com mais ninguém além dele. Eu não queria perder isso... Quando você se acostuma com alguém que te faz tão bem fica difícil viver sem essa pessoa, eu não me me vejo mais sem Angel em minha vida.
— Agora vem a parte chata...
— O castigo papai? – Pergunto olhando-o e sem solta-lo. Vejo o mesmo concordar com a cabeça.
— Você vai me bater com aquela coisa?
— Não não... Eu não quero te machucar, só quero que entenda que para toda ação existe uma consequência.
Assinto sem coragem de negar depois dele ter sido tão bom comigo.
— Tudo bem... Então como vai ser?
— Acredito que um castigo com a palmatória deva resolver. – Diz ele de levantando devagar e caminhando até seu closet. Angel o abre e posso vislumbrar seu conteúdo. Vejo que o mesmo pega uma caixa a abrindo e pegando um objeto estranho dali. Acho que é a tal palmatória que ele mencionou... Trata-se de um objeto de madeira com sua base achatada e arredondada com pequenos furos no centro. Há um cabo aonde pode-se segurá-la com facilidade. Arregalo os olhos, isso deve doer bastante.
— Bom.. Serão apenas algumas com isso aqui ok? – Me tranquiliza ele deixando o objeto sob a cama e sentando-se na mesma.
— Abaixe a roupa e deite aqui. – Chama dando leve palmadinhas em suas pernas. Olho ele e hesito um pouco antes de obedecer. Puxo minha boxers abaixando a mesma até os joelhos e caminho até ele devagar, deixando com que o mesmo me deite em seu colo, de bruços e segurando firmemente em minha cintura. Odeio ficar nessa posição, faz eu me sentir muito frágil.
O fato de estar nu não me incomoda tanto, mas o fato de apanhar com o bumbum de fora é muito vergonhoso. Não demora para que eu sinta as palmadas fortes e rápidas atingindo meu traseiro.

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Angel é mais forte do que parece, cada palmada sua faz meu bumbum tremer, bato um pouco as pernas por conta da dor e a queimação no local.

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— Aii!! Papai eu não faço mais! – Choramingo sentindo as primeiras lágrimas escaparem, a tal ponto meu orgulho já se foi, sinto minha boxers já em meus tornozelos, sei que estou me mexendo muito e isso deve ter feito ela escorregar dos joelhos aonde estava.
— Isso eu espero filho, você não é mau e eu não irei permitir que seja.

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Choro baixo sentindo ele fazer uma pequena pausa, em seguida sinto ele acariciar minhas costas.
— Calma... Falta pouco já... Shhh...
— Dói papai... – Solto choroso tentando esfregar minhas nádegas que já estão super quentes.
— Eu sei.. Eu sei que dói. Saiba que só estou fazendo isso para que a lição fique bem gravado filho, não quero ter que lidar com uma situação dessas novamente ouviu?
— Sim papai... Sim!!!
Outra sequência de duras palmadas voltam a cair em meu bumbum com força e rapidez:

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Choro sentido, sentindo ele parar novamente após alguns segundos. Dessa vez noto que ele pegou a palmatória:

PLAFT PLAFT PLAFT PLAFT PLAFTAIII!!!
PLAFT PLAFT PLAFT PLAFT PLAFT NÃO!!!
PLAFT PLAFT PLAFT PLAFT PLAFT Papai!!!
PLAFT PLAFT PLAFT PLAFT PLAFT Isso dói!!!
PLAFT PLAFT PLAFT PLAFT PLAFT Auu!!!

Esse instrumento é terrível!! Dói muito além de deixar uma terrível sensação de ardência no local. Parece que minhas nádegas estão pegando fogo.
Angel não me aplica muitas palmadas com ela pois logo volta a lhe deixar na cama me ajudando a levantar com cuidado e subindo minha roupa no processo. Sem hesitar me jogo nos braços dele entrelaçando os braços em seu pescoço e escondendo o rosto em seu peito.
— Desculpa!!!
— Shhh claro que sim bebê... Papai sempre irá te desculpar, você é um garoto forte e incrível... Papai te ama muito, quero que saiba disso. – Diz suave enquanto me balança suavemente em seu colo. Meu bumbum dói horrores mas eu não tenho raiva dele.. Sei que mereci isso por conta de todas as mentiras que contei desde que cheguei. E ouvir palavras de consolo por parte de Angel aquecem meu coração de tal forma que não há palavras que possam descrever meus sentimentos.
— Eu... Eu também te amo papai.. Muito mesmo.. – Confesso fechando os olhos e tentando parar com os soluços.
— Está tudo bem chorar bebê... Não há problema nisso. – Diz ele provavelmente notando meus esforços.
— Mas.. Mas é errado..
  — Não não é. Você pode chorar quando sentir vontade... E papai estará aqui para te consolar nesses casos. – Diz suave me abraçando mais forte. Sorrio levemente e fecho os olhos me sentindo mais protegido do que jamais me senti antes. Parece que aqui nada pode me ferir... Angel pode me proteger de tudo e todos... E eu amo me sentir acolhido dessa forma. Saber que ele me ama não tem preço... Não sei quanto tempo ficamos ali abraçados, com Angel me consolando e dizendo o quanto me ama. Mas em algum momento acabo caindo no sono.

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