Notas:
Buenos tardes Juliantinas, eu tinha prometido atualizar ontem, mas ocorreram umas coisas, por tanto estou postando hoje, espero que gostem, tem umas coisas meio pesadas, mas sei que vocês aguentam o tranco.
POV. Eva:
Da varanda do meu quarto eu pude ver o céu estrelado, e isso me fez lembrar daquele momento...
Flashback...
Suspirei, antes de sentar na beira mar, o vento forte contra meu rosto, me causava uma sensação gostosa. Eu estava ali a mais de uma hora, não havia nada além daquele momento perfeito, onde eu soprava a fumaça da maconha, que sumia junto ao o forte vento. O cheiro da Erva era maravilhosa.
Sentia-me absolutamente conectada com aquele momento, embora estivesse o clima frio demais, eu estava achando até gostoso. Tive a ideia de Levantar-me e vagar sem rumo sobre as areias, diante aquela noite escura, puxando e soltando a fumaça do baseada. Não parecia faltar nada, eu sempre pensei que...
Não é preciso tapa todo parte que falta, porque sempre vai faltar, sempre vai falta algo...
Mas, eu nunca precisei de nada que me completasse, eu me completava, o amor que eu tinha por mim era o bastante, eu não ligava para o termo, a vida só é boa quando estamos amando, mas consequentemente eu estava amando, eu estava me amando, esse sim era o melhor e mais importante amor do mundo.
A solidão não é um problema, a solidão da mulher negra é um problema, a solidão de uma pessoa que se acha insuficiente é um problema, a solidão só é um problema, quando à um problema... Essa era claramente uma incrível reflexão.
De repente, eu me senti exausta, mas não queria voltar para casa, aqui está tão bom. Esse silêncio noturno, só os barulhos das ondas, eu não podia desejar um lugar melhor. Dessa vez, eu forrei a canga sobre a areia deitando-me e relaxando meu corpo cansado, e eu pude contemplar as estrelas que brilhavam intensamente no céu. Suspirei emocionada com tamanha perfeição. E assim eu peguei no sono...
Quando abri os olhos aquela manhã, o sol estava tão forte, que quase me cegou, esfreguei os olhos tentando me despertar, foi quando, eu percebi que havia dormindo na praia. Mas, parecia haver a presença de mais alguém ali. Quando virei meu rosto, encontrei um par de olhos castanhos me encarando.
— Desculpe! — Murmurou enquanto me olhava sem graça.
Levantei-me, ficando sentada, tendo uma visão melhor dela. Ela começou a falar mais algumas coisas, mas eu não conseguia compreender nada. Eu só conseguia presta atenção na maravilhosa mulher que estava à minha frente. Loira, de altura mediana, um rosto angelical e ao mesmo tempo com traços fortes, seus olhos eram hipnotizante, os castanhos mais atraentes que já vi. Aquele corpo que mais parecia ter sido esculpido pelos deuses, coberta por aquela fina estampa que as pessoas usavam para caminhar. Eu nunca fui de reparar em mulheres, mas aquele merecia todos os elogios do mundo.
— Você me ouviu? — Me despertei ao ouvir som doce de sua voz.
— Oh, desculpe, eu ainda estou sonolenta.
— Tudo bem! — Sorriu, e que sorriso era àquele?
— Mas o que você dizia?
— Como conseguiu dormi nesse sol? Você poderia pegar uma queimadura.
— Acontece que, eu virei a noite aqui. — Eu sorrir amarelo, e ela gargalhou, eu não pude deixar de reparar que, sua risada era um dos sons mais lindo que já ouvir.
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Quando Os Olhos Se Fecham
RomanceAmor, um sentimento ardente, grandiosamente terno, de um ser para outro, que se evidencia em forma de atração física e não importuna, porém não acontece apenas por base de desejo sexual, mas também por demonstração de; zelo, afeto e amizade, um conj...