As majestosas deusas

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Notas:
  Depois de tanto tempo ausente, estou finalmente de volta, dessa vez de verdade. Espero que não tenham me abandonado, pois eu trouxe um capítulo maravilhoso para vocês, o maior que já fiz para recompensar, todo tempo de espera. Desculpem a demora. Espero que vocês gostem do capítulo, tenha uma boa leitura. Amores.❤️

   POV. Autora:
   
   Aquela situação não lhe era nova. Belinda estivera mais uma vez em um interrogatório. No centro do escritório havia um enorme mesa de madeira onde encontravam-se acomodadas. A bela Carvajal mantinha o semblante impassível. May não pronunciou-se, observou o rosto de Belinda Carvajal demoradamente, tomou uma expressão especulativa ao que se passava naquele momento.

— Presumo que tenham me chamado por motivos importantes. Será que podemos tratar disso de uma vez? — May hesitou antes de respondê-la, sua voz saiu em um tom suave.

— Sim!

— Queremos apenas a verdade, e tudo ocorrerá bem ao seu favor. — Lúcia por sua vez se pronunciou-se e Belinda deu de ombros.

— Creio que, Lúcia tenha sido Clara, han?

— Eu sei exatamente como agir, porém meu tempo é muito precioso, eu realmente preciso que vocês sejam breves.

— Trata-se de um interrogatório Srta. Carvajal, por tanto ficará até que eu dê por encerrado. — Profere firma mostrando não se intimidar-se com a loira de olhos azuis. — Podemos começar?

— Já deveria.

— Então diga-me, qual foi a última vez em que estive com Juliana Valdés? — Lúcia começou as seções de perguntas.

— Duas semanas antes do natal, ela havia sumido, eu só a vi em um sábado qualquer durante a manhã, a levei para o Starbucks para mais um dia de trabalho. Assim que chegamos pedir um café com avelã, para ganhar energia, era primordial, ainda mais para aquecer-me daquele dia frio. Foi quando ouvir dizerem que umas das funcionárias teria de faltar aquele dia, que precisaria de uma outra para substituí-la, eu me ofereci para ajudar, não seria tão difícil trabalhar em uma cafeteria por um dia. Juliana hesitou um pouco, mas logo concordou quando seu chefe aceitou minha ajuda. Ela me passou tudo o que eu precisaria fazer, e aos poucos eu fui pegando jeito, foi um desafio nos primeiros minutos, mas logo me sair bem pelo menos para uma primeira vez. Largamos às 13h00, apesar do pouco tempo de trabalho, havíamos nos divertido. Tomamos banho, e  finalmente fomos almoçar, em um restaurante próximo, conversámos enquanto descansamos o alimento, depois decidimos ir ao cinema para casais. Quando saímos de lá, já era tarde. O bar do outro lado da rua foi nossa última parada antes de irmos embora. Aproveitamos muito aquele dia, ela parecia feliz. Então fomos para minha casa, ficamos acordadas até às 2h30. Acordei às 8h40, e ela já não estava mais lá, havia apenas um bilhete em minha comoda.

— E o que dizia o bilhete? — Lúcia perguntou após lhe interromper, e May anotava em seu computador cada palavra dita, e uma câmera gravava todo o interrogatório.

— O bilhete dizia, precisei sair para tratar de assuntos importantes. Mas, adorei a nossa noite. Amo você, cuide-se.

— Não tem ideia do porquê ela tenha sumido por duas semanas? Não achas tempo demais para alguém com tantos compromissos? — Lúcia examinou sua expressões após a pergunta.

— Imaginei que estivesse com minha irmã, Valentina. Eu sabia que me traiam, durante dias procurei por Juliana, mas nenhum sinal dela, nem mesmo de Valentina, o que tornava-se coincidência demais. Estávamos noivas, eu a amava tanto que ignorei sua traição, o importante era tê-la comigo.

Quando Os Olhos Se FechamOnde histórias criam vida. Descubra agora