Flor de lótus

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Notas:
 
   Olá, Juliantinas, finalmente apareci, mas tenho as respostas pelo meu sumiço, meu celular  quebrou, e continua quebrando mas vou dá um jeitinho de escrever os capítulos pelo celular da minha irmã, vou tentar atualizar rápido como antes. Esse capítulo não está muito grande, mas fiz o possível para caprichar nos detalhes. E parabéns para nós, e para todos da novela, as meninas e todos mereceram as premiações, levamos tudo kk.
Tenham uma boa leitura, meus amores.😘😍

POV. Juliana:
  
   Lótus, era tudo o que tinha ao meu redor, florescendo sobre água transparente, recordei-me que era a flor favorita da minha avó materna, acabou tornando-se a minha também, devido ao seu belo significado, simboliza o mistério, a pureza espiritual, atribuído também como vida eterna pelos, budista. Quando jovem a mesma tatuou a flor nas costa, apesar do longo tempo, ainda pude ver o desenho marcado em sua pele, quase sem cor, assegurei que aquela seria minha primeira tatuagem depois do seu falecimento, mas como seria possível? Já que encontro-me sem vida? Parei para observar o céu em um tom azul, tão magnífico, repleto de nuvens, que movia-se lentamente, os contrastes do sol por trás das grandes montanhas, era intenso, eram cores jamais vista na terra. Eu sentia uma paz impetuosa pairando sobre mim, o vento forte e refrescante, faziam minha alma vibrar. Que lugar incrível era aquele? Eu não consegui entender o motivo de todo aquele mistério, eu morri, mas o mesmo tempo pareço está mais viva que nunca.
  
   Quando tudo começará fazer sentindo afinal? Eu podia ver as pessoas, mas não podia toca-las, nem tão pouco trocar palavras...
  
   Eu caminhava tranquilamente por todos os lugares sem ser vista, o mundo continuava o mesmo, mas eu era inexistente, é como se agora, eu fizesse parte de outra dimensão.

— Em breve você encontrará as respostas que procura, minha querida. — Aquela voz, tão familiar ecoando nos meus ouvidos, meus olhos inquietos, rodavam em volta daquele lugar, a procura daquela. pessoa.

— Necessito de algo que faça sentido, porque diabos fui transportada para fora do meu corpo?

— Antes de morrer, você já encontrava-se morta por dentro, você renasceu, mas em outro lugar.

— Mas, por que motivos?

— Talvez o mistério esteja aí, lembre-se que a flor de lótus, representa a capacidade de evoluir, através da escuridão e dos obstáculos, até ascender a luz do sol e florescer.

— Quer dizer que eu posso voltar? — Uma esperança cresceu dentro de mim.

— A morte, nem sempre é fim de tudo...

— Então esse não é meu fim? — E o silêncio se fez presente. — Você ainda está aí? Responde-me! — Novamente, não obtive nenhuma resposta. — Droga!
  
   A dona daquela voz sumiu, era minha avó, como eu poderia esquecer daquele timbre? As nostálgica lembranças já invadia minha mente...
 
   Levantei meu vestido branco, com alguns detalhes rendados, antes de sentar de baixo de uma grande árvore cheia de frutos desconhecidos, em um forte vermelho. Repouso meu corpo sobre o grande tronco, apesar dos pés descalços, não era desconfortante, pelo contrário era como estivera-me flutuando sobre algodões.
  
  E eu lembrei de um livro que eu estudei sobre pós morte, o que pra mim, sempre foi um grande mistério. Uma situação onde as pessoas não veem acontecendo com si próprio, mas que um dia, talvez alguém próximo possa vivenciar tal experiência, depois de encontra-se entre a vida e a morte.
  
  Nesse livro, várias pessoas relataram diversas experiências pós morte, essas que para mim, eram de certo modo assustadoras, eu não me preparei para esse tipo de coisas, nunca procurei saber sobre, eram só leituras eleitorais que eu acabava sempre deixando de lado depois. Ficava apenas o talvez eu veja alguma coisa, quando passar por algo do tipo.
  
   E, nesse momento eu tinha a plena certeza que, nem tudo acaba com a morte, há várias vidas sucessivas. O nada me assusta, eu necessito que a minha vida dure além da morte, em algum modo de vida, talvez não fosse tão ruim viver aqui.
 
   Mas, também exista a concepção de que a alma realça-se de corpo em corpo de modo independente, limita o corpo a não ser mais uma prisão passageira. Na verdade, o corpo seja a analogia da alma”. 

Quando Os Olhos Se FechamOnde histórias criam vida. Descubra agora