Notas:
Olá meu amores, estou de volta com mais um capítulo, não está tão grande quanto o anterior, porém, fiz de tudo para caprichar tanto quanto. Se vocês continuarem lendo, comentando e votando, terá uma segunda temporada. Espero que gostem do capítulo. Agradeço desde já, boa leitura. ❤️😍POV. Valentina:
Naquele domingo de páscoa, eu estivera mais insuportável que o habitual, para mim era um dia comum. Nunca me importei com religiosidades. O ponto relevante sobre aquele dia, era o clima fresco, o sol se escondia por trás das nuvens, além do vento que soprava de modo lento e gostoso. Prepararam um majestoso jantar ao ar livre, no centro do nosso jardim, na mansão Carvajal. Eu estivera distante sentada no gramado e encostada no tronco de uma grande árvore. Lendo um livro qualquer sobre ficções.
Enquanto alguns aproveitavam a piscina, outros comiam e bebiam em volta da mesa ou espalhados pela área externa e interna da mansão. Do outro lado da piscina, Juliana observava-me atentamente, eu apenas ignorava, enquanto folheava o livro. Mas, ela não desistia de me encarar, era como se fosse uma necessidade. Eu estive mantendo-me afastada, mas ela nunca desistia de está por perto, eu nunca compreendi o fato dela aguentar alguém como eu, gostar de mim deve ser um dos maiores desafios, pois às vezes nem eu mesmo suportava-me. Em vários momentos nossos olhos se encontravam, e parecia haver uma certa curiosidade e um pouco de preocupação nas suas expressões. Nos fitamos de forma mais intensa, até que essa conexão foi quebrada por Belinda, que a abraçou por trás e beijou seu pescoço. Revirei o olhos com aquela cena, antes de me retirar. Aquilo era demais para mim.
Resolvi trancar-me no quarto, sobre a mesa do computador havia uma garrafa de uísque, coloquei uma dose em meu copo, ao digerir sentir aquela bebida quente arde minha garganta e desce rasgando meu estômago como de costume, era prazerosa aquela sensação, e por falar em prazer, lembrei do beijo dela. Ouvir passos pesados subindo as escadas, mas ignorei e continuei bebendo um pouco mais de meu uísque, eu iria pôr uma música quando ouvir fortes batidas na porta.— Quem é? — Pergunta em tom alto.
— Juliana!
— O que você quer? — Minha voz soa rude.
— Eu só quero falar com você.
— Não temos nada pra falar, vai embora.
— Não saiu daqui até conversámos. — Insiste como de costume, e eu abrir a porta impaciente.
— Diga o que quer de uma vez!
— Estou preocupada com você.
— Não preciso da sua preocupação, nem de ninguém.
— Você passou o dia todo em silêncio, não interagiu com ninguém, é domingo de páscoa.
— Para mim é só um dia comum. — Dei de ombros. — Era só isso?
— Sinceramente não!
— Seja breve então!
— Quem é a garota que estava com você ontem? — Pelo tom de voz, parecia enciumada.
— É só uma garota qualquer na qual me relacionei.
— Como eu? — Ergueu as sobrancelhas, me encarando curiosa.
— Não, talvez não!
— Talvez?
— Não estamos nos relacionando faz alguns dias, e continuaremos assim.
— Esta sendo difícil, Valentina.
— O que exatamente?
— Ficar sem você, sem teus beijos, sem teus abraços, sem teu calor. Eu te procuro por cada parte daquela faculdade, por todos os cantos da cidade, até mesmo quando venho aqui. Sinto falta de ver você me fazendo perde o fôlego, meu coração ainda acelera na mesma intensidade sempre que vejo você. Te tocar é tudo o que penso 24 horas por dia. — Fiz um longo silêncio, suas palavras pegaram-me de surpresa.
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Quando Os Olhos Se Fecham
RomanceAmor, um sentimento ardente, grandiosamente terno, de um ser para outro, que se evidencia em forma de atração física e não importuna, porém não acontece apenas por base de desejo sexual, mas também por demonstração de; zelo, afeto e amizade, um conj...