Não é óbvio?

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Notas:
Olá Juliantinas, o que faço eu uma hora dessas acordada? Bom eu não conseguir dormi, então resolvi termina o capítulo e finalmente postar, esse está enorme, e terá umas coisas que de fato vocês vão adorar ou não. Tenham uma boa leitura. 💕🌈😍

POV. Belinda

   Passaram-se uma semana depois da morte de Sergio, nesse meio tempo houve cerimônias em memória dele, e umas vigílias. As rezas irão acontecer nesse finzinho de tarde. Onde as pessoas acender suas velas, hoje será um dia cheio, porém tão triste como os outros dias. Eu já não tinha mais nada o que dizer, apenas preferi o silêncio. De toda forma nada o traria de volta.

Pronta? — Ouvir a voz de Juliana, e eu assenti. A propósito estávamos em relacionamento, não havia rótulo para o que tínhamos, mas o que realmente importava era o que sentimos uma pela outra. Seus lábios, beijaram-me pela quarta vez aquele dia, e mesmo assim, me traziam aquelas fantásticas sensações, como se fosse sempre a primeira vez.

— Você é maravilhosa, lembre-se sempre disso. — Sussurrou aquelas palavras mirando meus olhos, e mais uma vez eu me apaixonei por aqueles castanhos.

— Como posso esquecer, você me lembra disso todos os dias, a propósito, és incrível!

— Você faz eu me sentir incrível, é diferente. — Sorrir, antes de me abraçar forte, Juliana Valdés, tinha o melhor abraço do mundo. A mesma pôs uns de seus braços em volta dos meus ombros, e caminhamos juntos

   Estávamos indo a primeira missa do mês, será à luz de velas, numa capela próxima à casa dos pais de Sérgio. Entramos dentro do carro, e seguimos o trajeto até o local. Um silêncio triste se fazia presente.

   Uma hora depois chegamos à capela e as pessoas já estavam com suas velas acesas, me benzi como de costume, antes de entrar, e todos fizeram o mesmo seguindo-me. E começaram as orações minutos depois. Algumas pessoas choravam, até mesmo soluçavam, era recente demais, aquela dor ficará por mais um longo tempo...

   Sinto meu rosto molhado, e uso meu lenço para enxuga-lo, enquanto o padre seguia com as orações...
A missa foi encerrada com uma canção especial, cantada por mim...

   Esses dias haviam sido calmos, sem ameaças e sem ataques dos, Night Hawk. Mas, eu estivera confusa, meus pensamentos encontravam-se nebulosos, sonhos e pesadelos assombravam a minha noite. Esse silêncio repentino dos Night Hawk, com toda certeza cheirava a perigo, era nítido que estavam tramando algo contra nós, algo tão terrível quanto o assassinato do meu melhor amigo.

    Meus olhos amanheceram doloridos, por conta da noite mal dormida, da janela eu puder ver o céu sem nuvens, a luz fraca irritou um pouco meus olhos. Voltei para cama para tentar tira ao menos um cochilo, mas a tentativa foi infalível, aquelas imagens horríveis ainda atormentavam-me, pareciam mais vivas que nunca, estava cansativo, me devastando, e lembrei-me que hoje a noite ainda haverá o tal interrogatório.

POV. Autora:

   O momento um pouco temível já havia se iniciado aquela noite, os irmãos Carvajal, ocupavam um grande sofá da delegacia, A delegada estivera em sua sala, onde ouvirá cada um. Acompanhada de dois policiais, que encontrava-se de pé próximo a porta de entrada.

   Chamava-se Maite Perroni, era conhecida como a melhor delgada da cidade, por sua frieza e a grande habilidade de sempre ligar os fatos em pouco tempo. Um mulher de traços fortes, ao mesmo tempo delicado, seus belos olhos castanhos pareciam enxerga a alma das pessoas. Dona de uma beleza admirável, usava seu charme para arrancar as maiores mentiras da boca de seus interrogados, mas não presumia ela, que tratava-se dos maiores mafiosos do país.

Quando Os Olhos Se FechamOnde histórias criam vida. Descubra agora