Luíza 🌻
Me despedi dá Rebeca, deixando ela na porta de casa, quando fui me virar pra ir embora, sentir alguém puxando meu braço.
Ao sentir o perfume de sempre, sorrir alegre.
Magrinho: Esqueceu de mim, amor? - Falou em seu tom brincalhão, como sempre.
Quer dizer, comigo.
Quem não conhece o Magrinho, acha que ele é um filho da puta.
Na verdade ele é.
Mas comigo é tudo diferente.
Crescemos juntos e seguimos coisas separadas.
Enfim, a consideração é enorme!
Quando a gente quer se pegar, a gente vai.
Quando precisa de ajuda, a gente também tá junto.
Sempre, pra foder, ou pra desfoder o problema.
Luíza: Oi mô.- Abracei ele, que me apertou com força.
Magrinho: Tá indo pra casa? - Assenti, sentindo ele beijar minha bochecha.- Bora.
Peixe: Magrinho, tem turno pra tu..- Falou da laje, como sempre, fumando.
Magrinho: Passei quase duas semanas em missão, coringa disse que eu só pego turno depois do sábado, hoje é domingo, parceiro.- Cortou logo, me fazendo sorrir.
Luíza: Vamos, meu pai tá com saudades.- Sorri, segurando a mão dele.
Magrinho: Como o coroa tá?
Luíza: Melhor do que antes, tá evoluindo.
Magrinho: Eu não posso dar muita coisa, cê sabe. Mas eu dou tudo o que eu puder pra ajudar, tá ligada né? - Falou ligando a moto.
Luíza: Você e a Beca, fazem um bem enorme pra ele. Não precisam de coisas materiais pra isso, você sabe.- Ele sorriu de lado.
Magrinho: Nós quatro é uma família, mô.- Subi na garupa.
Luíza: Do começo até o fim, bebê.- Agarrei ele.
Ele ainda fez questão de passar na farmácia pra comprar o remédio do meu pai, sendo que eu já tinha comprado, mas não rejeitei.
Chegamos em casa e assim que meu pai viu ele, deu um pequeno sorriso, mas que transbordava felicidade.
No fim, meu pai insistiu tanto que ele acabou buscando as coisas dele e dormiu aqui.
Quer dizer, dormiu na visão no meu pai, pq a noite toda a gente transou.