Luíza 🌻
Os braços dele apertaram minha cintura, me fazendo sorrir, enquanto olhava os outros traficantes apostando pra ver quem bebia três garrafas de cerveja primeiro
Luíza: Qual a missão da vez? - Perguntei curiosa, virando o rosto pra olhar pra ele, que olhava fixamente pra um canto, que era um poste, sem ninguém.
Coringa: Hm...- Me olhou.- Assaltar o caixa eletrônico.
Luíza: Que coisa normal.- Brinquei.
Coringa: Pra mim acontece todo dia.- Deu os ombros, me olhando com um sorrisinho.
Luíza: Que foi?
Coringa: Qual droga tu me deu, na moral? Tô praticamente assumindo um relacionamento sério, na frente do meu morro inteiro.
Luíza: Isso é bom, uai.
Coringa: Pode até ser pra mim, por tá pegando você, mas pra você não. Tu vai virar alvo de muita coisa, principalmente coisa ruim.
Luíza: Você nunca namorou antes?
Coringa: Namorei meio que sim, mas nunca cheguei a assumir ninguém não.
Luíza: Por que eu fui diferente? - Sorri vitoriosa, fazendo ele me ignorar, virando o rosto.
Coringa: Sem briga.- Falou suspirando, olhando a Débora se aproximar.
Débora: Boa noite, chefe.- Falou com um sorrisinho.- Fiquei sabendo que o senhor estava me convidando para hoje de noite.
Luíza: Chegou a informação bem errada né, gata? - Me intrometi.- Tá vendo essas alianças aqui? - Levantei minha mão e depois a dele, contragosto.- Acho que não preciso nem falar mais nada né?
Sendo que as alianças não tinham nada a ver.
Débora: Não ouvi ele falando nada, fofinha.
Coringa: Nem vai ouvir, tô te dando moral não! Bora, mete o pé.- Falou rude, fazendo ela fechar o sorriso e eu abrir.
Débora: Mas....
Luíza: Quer sair pelos cabelos? Vai e aproveita pra espalhar pra geral, coringa e eu estamos namorando e qualquer piranha que eu pegar perto dele, vai virar pão careca, começando com você de exemplo.- Ela me encarou com raiva, saindo.
Coringa: Sem muita moral, dona Luíza.- Me soltou e eu cruzei os braços.
Luíza: Quero ver você dando moral pra cachorra da rua.- Encarei ele, que me olhava com deboche.
Coringa: Você me cansa.- Virou o rosto.
Luíza: Eu não tô brincando, cabeça de cu.- Pisei no pé dele com força.
Coringa: Luíza, eu não vou falar coisa fofa pra você, o máximo é um puxão de cabelo, pra você parar de me avisar agora.
Luíza: Mete a mão no meu cabelo, pra cê ver só.
Coringa: Tu quer gastar minha onda demais né doido? Tá massa, minha alida. Fica suave.
Luíza: Cabeça de rola.- Murmurei.
Ele negou com a cabeça de cara fechada e eu agarrei a cintura dele.
Luíza: Me beija.- Ele baixou a cabeça pra me olhar.
A, entendi.
Coringa: Não gosto.
Luíza: Você não tem que gostar, tem que me agradar.
Coringa: Tu tá mó chatona hoje, o que é hein?
Luíza: Você, que não me dar beijinho.- Fiz bico e ele segurou meu queixo, me dando um selinho.
Coringa: Pronto.
Luíza: Sabia que sem beijo, sem sexo? - Provoquei.
Coringa: Nós faz um amorzinho gostosin.- Neguei.
Luíza: Deixa eu te ensinar a beijar.- Fiquei na ponta de pé, alcançado a boca dele.
Ele fechou os olhos, soltando um longo suspiro e eu encaixei nossas bocas, enquanto eu movia a cabeça, ele só brincava com a língua na minha boca.
Ele é um pilantra.