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Capítulo corrigido, mas se houver algum erro pode me avisar.

Votem e comentem 💛 Me incentiva a continuar escrevendo.

“I like yor tattoo”

Harry

Depois daquele turbilhão de lembranças tento me manter calmo para pilotar a minha moto apelidada de Sirius – em homenagem ao padrinho que eu não cheguei a conhecer.

O vento frio no caminho de volta para Londres fazia minha jaqueta movimentar, mas não era o frio que me incomodava e sim a dor que irradiava da minha cicatriz e que me dava a sensação da minha testa estar pegando fogo. Por anos o raio em minha testa era apenas um lembrete de um acidente, mas saber a história por trás dela me deixava ainda mais triste.

Ainda havia uma grande lacuna entre o momento em que minha memória foi apagada e o momento em que eu fui acordado na segunda-feira pelo tio Valter aos berros me dizendo que eu iria atrasar a viagem do Duda à Academia Smeltings e que St. Brutus não tolerava atrasados preguiçosos como eu.

Não cheguei a ver o rosto de quem lançou o feitiço.

Será que meus tios sabiam o que tinha acontecido?

[...]

Chego à Charing Cross e procuro o lugar que a Minerva havia me dito. A primeira vista parecia uma loja velha em ruínas, mas em seguinte era um pub e hospedaria bruxo chamado Caldeirão Furado que servia como passagem do mundo trouxa para o beco Diagonal.

Lembro-me de ter vindo aqui com o Hagrid, do guarda chuva batendo nos tijolos e da entrada para o beco diagonal. As lembranças pareciam tão distante como se eu nunca tivesse vivido aquilo.

Entro no local e as pessoas me olham estranho, mas ninguém parece me reconhecer. Olho a foto engraçada que se movimentava e vejo os dois adolescentes – uma garota morena de cabelos cacheados e um garoto ruivo. Procuro por eles entre as pessoas vestidas de forma esquisita e os encontro discutindo numa mesa afastada.

Caminho até onde eles estavam e param de brigar ao me ver sentar à mesa junto com eles.

– Desculpa, esse lugar está ocupado – a morena me diz.

– Estamos esperando uma pessoa – o ruivo completa.

– A Minerva me mandou encontrar vocês – explico.

– você é ... – o ruivo parecia estar vendo um fantasma ao me encarar – Por Merlin!

– Harry Potter – sorrio de canto. Na casa dos meus tios meu nome não tinha importância... Eles não ficavam felizes ao me ver, mas percebi que aqui eu era alguém.

– Hermione Granger – a cacheada estende a mão num cumprimento formal e eu aperto.

– Eu sou Ronald Weasley – o garoto se apresenta – Eu não conseguia acreditar que você estava realmente vivo.

– A Minerva pensava o mesmo – falo ao levantar o cabelo um pouco longo demais para mostrar a cicatriz em formato de raio.

– Eu já li tanto sobre você – a Hermione conta – Sua história é bem famosa Harry.

– Então o que aconteceu? – pergunto – Eu ainda estou bem confuso.

– Esperavámos que você nos explicasse – o Ronald sorri sem graça.

– O que eu entendi é que minha memória foi apagada – explico – Mas não vi quem foi? Lembro do que eu ouvi aquele dia, mas não sei de nada do mundo bruxo.

Parallel Universe (DRARRY)Onde histórias criam vida. Descubra agora