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Capítulo corrigido, mas caso tenha algum erro me avisem.

Votem e comentem💛 Façam uma autora feliz.

“Borgin & Burkes”

•Harry

Depois do beijo casto em minha bochecha que me fez sorrir largamente como um adolescente, ficamos em silêncio apenas olhando o sol nascer.

O Draco era legal, bonito e inteligente. Era o tipo de cara que as pessoas se encantavam pela sua beleza e ficavam ainda mais atraídas ao conversarem de verdade com ele.

Que mal tinha aproveitar a oportunidade?

As pessoas não falavam do passado dele ou sobre sua família, o que me deixava no escuro. Sabia que o pai dele tinha armado para mim e trabalhava para o Voldemort. Agora quem o Draco era antes de se juntar a eles? Nada.

O Ronald já tinha me alertado e agora o Hagrid, mas evitavam dizer tudo. Usar todas as palavras.

Qual o meu problema de sempre ir atrás do mais perigoso?
Parece que eu atraia problemas.

Não que eu tenha medo. Saint Brutus me ensinou algumas coisas, eu sabia bem me defender. E crescer com os meus tios tinha destruído a única coisa que um garoto como Malfoy poderia machucar: meu coração. Por mais que eu tentasse não me importar muito sobre o que eu vivi.

O Malfoy levanta e limpa a calça com a mão se livrando de algumas folhas que ficaram presas na roupa.

– Vamos? – estende uma das mãos para me ajudar a levantar e eu aceito – Estão começando a abrir janelas – observa.

– Está muito longe para conseguirem ver a gente – comento esperando a calça skinny.

– Mas ainda teremos que voltar para Hogsmeade para poder aparatar – me lembra.

– E você tem que voltar antes dos seus pais acordarem – recordo.

– Verdade – o loiro afirma – Passei a noite inteira fora – ele comenta – Nem sei o que meu pai faria se descobrisse.

– Seu pai seria capaz de machucar você? – pergunto incrédulo, mas depois de tudo que falavam ou melhor, evitavam falar – Ele deve ser muito ruim.

– Ele meu pai, Harry – o Malfoy dá de ombros fugindo da minha pergunta, mas defendendo seu pai – Ele pensa que está fazendo o melhor para família dele.

– Então você concorda com isso? – arqueio uma das sobrancelhas sem querer ser grosseiro, mas meu tom soa acusatório – Com o que ele está fazendo?

– Se eu concordasse não estaria aqui arriscando a minha pele – ele ralha – E já teria te entregado.

– Talvez você esteja fazendo isso para se salvar – acuso.

– Estou – afirma – Salvar a mim e a minha família se ainda há alguma chance...Não tô afim de brigar – tenta se controlar.

Duas pessoas de temperamento forte.

– Desculpa – peço sincero. Eu entrei naquilo pela memória dos meus pais. Ele tinha total direito de tentar salvar os dele.

Parallel Universe (DRARRY)Onde histórias criam vida. Descubra agora