Jimin estava fazendo companhia para o Jungkook sentado junto com ele na sala de espera da clínica. Eles estavam esperando o médico chamar o Jungkook e ajuda-lo com a perda de memória.
Eles estavam apreensivos. Principalmente Jungkook, que não parava de mexer a perna. Tudo era novidade para ele, não dava para saber se ele estava confortável com aquela situação. Quem realmente não estava era a tia de Jimin por ter ele dormido em sua sala. Em compensação, dar a Clarissa mais alguém para sujar a casa era o luxo que ela acrescentaria.
Pelo menos algo estava acalmando o novo amigo sem memória de Jimin. No quarto do sobrinho amado de tia Barbie, havia uma câmera polaroide, que Jungkook amou e Jimin deu a ele como cortesia por não saber quem é ou se iria algum dia saber.
- Vamos lá – Ele ergueu a câmera – Sorria!
Jungkook encostou ao máximo em Jimin para ter certeza que os dois iriam sair na forto. E saíram. Jimin estava preocupado se seu olho esquerdo saiu fechado, no entanto, o menino sem memória não quis lhe mostrar se sua preocupação era verdadeira.
O médico chamou o Jungkook, e Jimin o deixou ir sozinho, ele tinha algumas coisas para resolver.
Claro que Jimin não seria cruel e deixar o Jungkook sozinho em uma clínica sem saber voltar para a casa aonde ele dormia em um sofá que escondia rádios assassinos. Ele fez o que sua tia ensinou como uma lição de vida. Deixou Clarissa lá para leva-lo depois.
Antes de ir para casa, ele seguiu o caminho contrário e pela primeira vez, visitava o cemitério da cidade. Ele estava vendo também pela primeira vez a lápide com o nome de seu não vivo mais professor.
Não havia flores. Nem nada demonstrando que pudesse ter alguém o visitando. Dando a conclusão sobre o que o Namjoon disse era verdade. Ninguém praticamente foi ou era amigo dele em vida. Jimin estava decidido a descobrir a verdadeira história daquele velho maníaco.
Jimin não conhecia muito bem o cemitério, mas antes de ir embora ele percebeu que havia uma área escrita: Para os mortos do furacão. A área ocupava metade do lugar.
Agora ele só queria descansar, antes de começar a investigar a morte suspeita de seu antigo professor de filosofia. Porém, sua investigação começaria antes do esperado, pois ao entrar em casa e fechar a porta. A campainha é apertada e ele tem que abri-la novamente.
- Delegado? – Jimin se surpreendeu – Você veio dar alguma noticia sobre o caso do suposto assassinato do professor Jungkook?
- Suposto assassinato? Pelo o que eu soube ele se matou.
O velho maníaco se matou? Jimin não acreditava no que havia acabado de ouvir. Estava perplexo. Os rumores que corriam pela cidade eram de um assassinato. Talvez, a cidade queria que fosse um assassinato para ter algo mais importante que furacões a ser comentado.
Ele se matou. O próprio delegado afirmou isso. Aliás, o que o delegado está fazendo aqui?
- Olá, Barbará! – Ele disse todo animado ao ver a tia de Jimin surgir atrás do sobrinho.
- Você é o único que pode me chamar assim – Ela deu uma risadinha que Jimin só tinha ouvido quando ela dava em cima dos maridos das vizinhas.
Ele tirou o buquê de flores de trás. Jimin nem tinha reparado. Isso explicaria porque ele não estava com roupa de serviço. A tia de Jimin saiu e deixou claro que provavelmente não voltaria tão cedo.
Ao fechar a porta novamente, a casa parecia vazia ao extremo. Talvez ele pudesse chamar o Namjoon para estar ali, mas ele tinha coisas para fazer, primeira delas, era investigar. Ele então saiu novamente e seguiu a encontrar provas que mostrasse que o delegado e a cidade toda estavam errados.
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Era Pra Ter Sido Uma História De Amor
FanfictionJimin se muda de cidade junto com sua tia por problemas que se meteu em sua antiga escola. Fragmentos do passado da cidade envolvem em mistério o relacionamento conturbado entre Jimin e seu professor de filosofia; Entre Jimin e sua tia; Entre Jimin...