Capítulo 09 - A Investigação.

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Jimin estava fazendo companhia para o Jungkook sentado junto com ele na sala de espera da clínica. Eles estavam esperando o médico chamar o Jungkook e ajuda-lo com a perda de memória.

Eles estavam apreensivos. Principalmente Jungkook, que não parava de mexer a perna. Tudo era novidade para ele, não dava para saber se ele estava confortável com aquela situação. Quem realmente não estava era a tia de Jimin por ter ele dormido em sua sala. Em compensação, dar a Clarissa mais alguém para sujar a casa era o luxo que ela acrescentaria.

Pelo menos algo estava acalmando o novo amigo sem memória de Jimin. No quarto do sobrinho amado de tia Barbie, havia uma câmera polaroide, que Jungkook amou e Jimin deu a ele como cortesia por não saber quem é ou se iria algum dia saber.

- Vamos lá – Ele ergueu a câmera – Sorria!

Jungkook encostou ao máximo em Jimin para ter certeza que os dois iriam sair na forto. E saíram. Jimin estava preocupado se seu olho esquerdo saiu fechado, no entanto, o menino sem memória não quis lhe mostrar se sua preocupação era verdadeira.

O médico chamou o Jungkook, e Jimin o deixou ir sozinho, ele tinha algumas coisas para resolver.

Claro que Jimin não seria cruel e deixar o Jungkook sozinho em uma clínica sem saber voltar para a casa aonde ele dormia em um sofá que escondia rádios assassinos. Ele fez o que sua tia ensinou como uma lição de vida. Deixou Clarissa lá para leva-lo depois.

Antes de ir para casa, ele seguiu o caminho contrário e pela primeira vez, visitava o cemitério da cidade. Ele estava vendo também pela primeira vez a lápide com o nome de seu não vivo mais professor.

Não havia flores. Nem nada demonstrando que pudesse ter alguém o visitando. Dando a conclusão sobre o que o Namjoon disse era verdade. Ninguém praticamente foi ou era amigo dele em vida. Jimin estava decidido a descobrir a verdadeira história daquele velho maníaco.

Jimin não conhecia muito bem o cemitério, mas antes de ir embora ele percebeu que havia uma área escrita: Para os mortos do furacão. A área ocupava metade do lugar.

Agora ele só queria descansar, antes de começar a investigar a morte suspeita de seu antigo professor de filosofia. Porém, sua investigação começaria antes do esperado, pois ao entrar em casa e fechar a porta. A campainha é apertada e ele tem que abri-la novamente.

- Delegado? – Jimin se surpreendeu – Você veio dar alguma noticia sobre o caso do suposto assassinato do professor Jungkook?

- Suposto assassinato? Pelo o que eu soube ele se matou.

O velho maníaco se matou? Jimin não acreditava no que havia acabado de ouvir. Estava perplexo. Os rumores que corriam pela cidade eram de um assassinato. Talvez, a cidade queria que fosse um assassinato para ter algo mais importante que furacões a ser comentado.

Ele se matou. O próprio delegado afirmou isso. Aliás, o que o delegado está fazendo aqui?

- Olá, Barbará! – Ele disse todo animado ao ver a tia de Jimin surgir atrás do sobrinho.

- Você é o único que pode me chamar assim – Ela deu uma risadinha que Jimin só tinha ouvido quando ela dava em cima dos maridos das vizinhas.

Ele tirou o buquê de flores de trás. Jimin nem tinha reparado. Isso explicaria porque ele não estava com roupa de serviço. A tia de Jimin saiu e deixou claro que provavelmente não voltaria tão cedo.

Ao fechar a porta novamente, a casa parecia vazia ao extremo. Talvez ele pudesse chamar o Namjoon para estar ali, mas ele tinha coisas para fazer, primeira delas, era investigar. Ele então saiu novamente e seguiu a encontrar provas que mostrasse que o delegado e a cidade toda estavam errados.

Era Pra Ter Sido Uma História De AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora