Socorro

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•POR JASON COLLINS•

Quando pegamos a localização do local fomos direto. Veio uma viatura conosco, mas quando chegamos no local, nada!
Era a mesma fazenda, a mesma fazenda que eu vim.
Paramos o carro um pouco afastado e caminhamos até o portão, observamos, e logo os policiais liberaram para entrar.
O casarão estava com a luz da cozinha acesa. Caminhamos pelo local, mas nada.

DROGA, DROGA!

Andamos por ali por minutos e minutos, mas nada de Hannah.
De repente vem um policial.

▪POLICIAL: Venham aqui, encontramos um quartinho aberto um pouco mais afastado daqui. - Acompanhamos ele.

O quartinho está bem escondido, não tem como entra com carro aqui, então, se ele veio com ela para cá teve que carrega-la nos braços apagada ou forçada.
Entramos no quarto e havia roupas jogadas no chão, a cama estava bagunçada. Caminho até o banheiro e o celular, o celular dela está jogado no chão, por isso foi tão rápido encontrar esse lugar. Ele não se deu o trabalho de quebrar. Pego o celular do chão e ele está molhado.

DROGA!!

▪JASON: Droga, Hannah, aonde você está? - falo comigo mesmo.

Enquanto caminho por fora do local um dos policiais se aproxima.

▪POLICIAL: Tem marcas de pneu de um carro na lateral do casarão. Ele saiu daqui, não tem muito tempo! - Presto atenção ao que ele fala.
▪JASON: Mas não sabemos para onde ele foi, só sabemos que ele está com Hannah, provavelmente ela esteja desolada, com medo. Porque eu conheço a minha mulher, e conheço bem vagabundos como o Gabriel. - Falo irritado.
▪POLICIAL: Senhor, se acalme, vamos encontrá-los! - coloca a mão em meu ombro.
▪JASON: Só vai ficar bem quando eu estiver com a minha mulher bem e segura! - grito.

...

Voltamos para casa, enquanto o Fernando contava o que aconteceu na fazenda eu vou tomar um banho.

...

Três dias depois.

Três dias se passaram, nada, nenhuma notícia, nem sinal de fumaça. Eu não durmo, não tenho fome, só tenho preocupação. Não tivemos mais nenhuma ligação! Sophie chora todos os dias querendo a mãe e me dói vê-la assim, sem entender nada.
Eu nunca quis tanto encontrar alguém, como quero encontrar o Gabriel e acabar com ele.
Antes de ontem começaram a espalhar fotos dele pela cidade e notícias a passarem pelos telejornais.

Agora estou na varanda de casa com Sophie brincando no chão.

▪ALICE: Hey, vou precisar da um saidinha, beleza? - aprece na varanda.
▪JASON: Tudo bem! - sorrio, mesmo sem vontade.
▪ALICE: Só vou em casa pegar uma muda de roupa, logo estou aqui. - grita já abrindo a porta.

...

•Por Hannah Dark•

Se passaram três dias, talvez eu possa considerar os piores três dias da minha vida. Estamos em um outro lugar, dessa vez não tenho acesso ao lado de fora da casa, não vejo o sol nascer, muitos menos se por.
Novamente presa a cama.
Gabriel quase não vem aqui, e quando vem, me fala algumas coisas vazias e sai.
Antes de ontem ele estava conversando com alguém, mas não deu para escutar a conversa, mas sei que ele estava com muita raiva, tanto que passou o dia sem entrar aqui no quarto.
Bom, até agora eu não sei qual o intuito de estar presa nesse quarto, amarrada a uma cama, mas sei que medo me consome. Meu coração pareceria avisar que algum ruim estava por vir.
O Gabriel até agora não disse o que vai fazer comigo, entretanto, vive dizendo que eu machuquei muito ele que eu fiz ele perder a confiança em mim. Sempre que ele entra tem que fazer uma pressão psicológica, me mostra os cortes e os machucados que teve da surra que levou dos "homens" do meu pai.

ARMAÇÃO DO DESTINOOnde histórias criam vida. Descubra agora