Capitulo 8 - Enfim um Anjo

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A energia do momento é intensa para o homem,ele corre contra o tempo para salva-la de maiores danos em seu belo corpo,a remadas longas o caminho fica cada vez mais curto e maravilhoso,plantações põem-se a vista,o céu azulado e o sol forte despertam um aroma sensacional e a brisa esvoa-se sobre eles.O barco para ficando a deriva sobre a beira do rio,o homem com os pés descalços reclina-se diante de Luma e a levanta segurando fortemente em seus vultuosos braços,com a graciosa moça em mãos corre ferozmente até a sua preciosa casa,com a alma estarrecida o rosto da jovem o encanta e lhe perturba o seu pensamento.

— Preciso salvar,nem que seja a ultima coisa que o faça no mundo — Pedro con olhar brilhante.

A casa soa lacrimosamente a sua vista,o corpo cintilante vibra ao percebe-la e em um suspiro a porta abre-se,o homem passa pela cozinha da casa e corre com ela até o quarto ,a sede de ajuda-la transmite pelos comodos  inteiros que estão completamente vazios.

—  Onde estão todos?deixarei você aqui no quarto de Alice —o homem observa todos os lados.

Sem saber o que fazer para reanima-la,ele vai até a cozinha  preparar ervas frescas colhidas do jardim,o outono se aproxima alardamente sobre os dias de manhãs frias,subindo com o chá cobre Luma com um cobertor nem tão sedoso assim mas que trata com muito carinho pelo simples gesto de ajudar,Luma tem muitos arranhões pelo corpo que lhe causam tamanha dor e desconforto,o homem com mero cuidado começa a passar as ervas pelos cortes prudentes em seu total cuidado.

—  Está muito ferida,algo terrivel deve ter acontecido,mas tudo ficará bem — com um pano passa levemente sobre Luma.

Derrepente vozes começam a soar na entrada da casa,ele vai até a porta e encontra sua incrivel familia que ja voltara do arduo trabalho na cidade,todos cansados sentam-se ao sofá e chamam por ele,com olhar longiguo e sereno caminha ate eles.

— Pedro,o que estava fazendo que não nos viu chegar? — Estela pergunta intrigada.
— Pedro não vai dar um beijo em sua futura esposa — Paola fica sem graça.
—  Claro que vou sim — Pedro fala em seguida beija a testa de Paola.
—  Eu preciso falar uma coisa muito séria a vocês —  Pedro com face de suspense.

Pedro progressivamente atordoado não sabe como dizer a todos eles que encontrou a moça encantadora sobre as aguas,mas uma coragem lhe toma sutil e as palavras esvaziam-se de sua boca.

—  Encontrei uma moça no rio aqui perto,estava velejando atras de peixes quando a vi ferida e trouxe para casa — Pedro exclama pensando no tal momento.
— Com que permissão a trouxe para esta casa,estamos completamente endividados e com possibilidade de perdermos tudo,mais pessoas complicarão tudo isso — Bruno bastante irritado.
— Acredito que com amor e esperança teremos tudo novamente sem precisar sair dessa paz que nós temos — Alice fala contente.
 
Todos se olham mutuamente sem saber o que fazer quanto a moça que marca presença na casa,Estela silenciosa sai do recinto e acena para que Pedro a acompanhe ate o caminho do quarto onde a moça foi colocada.

—  Preciso vê-la mostre onde está — Estela pede sincera.

Desejando o bem de todos que estão ao seu redor,Estela inspira-se pelo que sua mãe sempre lhe falara,o carinho imenso pela sua familia é eterno e duradouro mas jamais os pensamentos serão iguais e condizentes com as escolhas.Abrindo a porta onde Luma  dorme num sono intenso,os seus olhos inundam em lagrimas trepidas e frenéticas,a sua alma se rompe numa sensação impulsiva de ternura e amor sem conter nenhum laço de conhecimento,o consciente involuntario alastra um grande fervor e uma chama que consome todo o seu corpo.

— Não sei como mas sinto algo dentro de mim como se ela ja fizesse parte de minha vida inteira — Estela segura as delicadas mãos de Luma.
—  Vou lhe revelar a verdade desde o inicio,essa moça me encantou e senti algo forte e imutavel mesmo estando prometido a sua filha — Pedro revela com olhar sereno.

Destino imprevísivel(pausa)Onde histórias criam vida. Descubra agora