Capítulo X13 • Eu não irei parar.

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A madrugada sempre foi fria e solitária, nesse dia não foi diferente

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A madrugada sempre foi fria e solitária, nesse dia não foi diferente.

O ar gelado acomodou o corpo frio do Uchiha quando esse saiu da casa em que se encontrava e foi direto para o hospital o qual seu pai estava. Rapidamente adentrou o hospital seguindo para o quarto do pai olhando ao redor suavemente. Bateu na porta do quarto e entrou em seguida vendo uma das enfermeiras checando os batimentos do homem deitado na maca. Ao ver o Uchiha, curvou-se em respeito e saiu do cômodo sem falar nada, afinal foi instruída para não dirigir a palavra com nenhum Uchiha para não os incomodar.

Sasuke caminhou até o pai tocando sua mão direita notando como a velhice tomava o corpo. Tinha esperança do mais velho acordar, contudo ao perceber que o pai não acordaria mais, Sasuke beijou a mão dele e se afastou do corpo. 

Vasculhou o quarto procurando alguma evidência para provar que seu não tentou se matar, entretanto, nada encontrou. Quem fez aquilo foi muito minucioso, mas não o suficiente.

Porque o pai nunca se suicidaria.

Respirou fundo colocando as mãos na cintura olhando para o pai mais profundamente. O corpo magro coberto por um lençol branco, as mãos enrugadas e o rosto com marcas de expressões e algumas cicatrizes visíveis. Desceu o olhar para o pescoço do pai e viu uma marca quase roxa. Aproximou-se mais e tocou o lugar agarrando o pescoço do pai e vendo que as marcas batiam.

Riu ironicamente ao notar a intenção do assassino.

Iria incrimina-lo mais algo deve ter acontecido para não continuar com o seu plano pois as marcas no pescoço do seu pai batiam com o tamanho da sua mão e se estivesse quase certo ali deveria ter suas digitais. Pensando nisso pegou um pano da mochila a qual trazia nas costas e álcool. Despejou um pouco do líquido no pano e passou no pescoço do pai utilizando uma força necessária. Depois pegou o pano e jogou dentro do vaso sanitário dando descarga. Ao voltar para o quarto pensou no que podia atrapalhar o plano do assassino e logo uma enfermeira adentrou no local para trocar o soro do pai. Então, ali estava sua resposta.

— Pode me dizer onde a Sra. Han se encontra? — perguntou com cautela, dando uma atenção extra nas reações alheias.

— Infelizmente não sei informar senhor. — a enfermeira falou verdadeiramente sem sinais de omissão nem nervosismo.

— E a última vez que a viu?

— Faz umas três horas desde a última vez, senhor.

Sasuke assentiu e saiu do quarto vendo um segurança de longa data da família ali em pé com uma postura rígida e assustadora. Os Uchihas sempre tiveram inimigos por isso tinham também seguranças e o mais antigo fazia parte da família Inuzuka.

— Senhor Uchiha. — O segurança curvou-se rapidamente não perdendo a posse de durão.

Certamente, era um dos melhores seguranças que já tiveram. Sasuke sempre manteve contato com a família Inuzuka que provou todos os anos serem bastantes leais e o filho mais novo seguia o mesmo caminho.

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