Sasuke Uchiha, o mais novo agente da classe especial tinha em mãos uma notícia de cincos anos atrás. Um jovem sem identificação dado como desaparecido e morto aos 17 anos, supostamente por um goul. Entretanto, Sasuke sabia conhecia perfeitamente o...
Será que ainda tem alguem que lê? kkkk, Caso sim: um boa leitura e espero que goste.
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O vazio em meu consciente se expande através das minhas veias, alvejando meu corpo violentamente como um soco de um nocaute final.
O vazio preenche minha mente, meu corpo, meu ser.
Ao ponto de a vida perder cada uma de suas infinidades de tons num ritmo lento, como uma bela dança de tango em um salão ermo. Apenas eu e meu lado sombrio dançando suavemente na bela escuridão em perfeita sincronia.
Tão belo e tão escasso de amor.
Sempre tive medo dela, medo o qual pensei que nunca superaria. Hoje vejo meu engano, não se deve temer quem você é e nem quem irá se tornar. Eu sou Sasuke Uchiha, e assim como todos, tenho um lado o qual não me orgulho, um lado necessário para sobrevivência e para completar o meu ser.
Esse sou eu.
Um homem o qual aprendeu com a vida, com a melancolia, com os seres desse mundo. Mundo esse que foi arrancado de mim além das peças pregadas em minha vida, marcando meu passado, sujando meu futuro e destruindo meu futuro.
Vendo o presente rio com as lembranças estipuladas em meu consciente, céus o cara que eu amava me traiu, tudo bem. Meus pais sendo mortos e eu obtendo uma parcela alta de culpa. Ok. Meu irmão desaparecido por cinco anos. Positivo. Eu enlouquecendo. Confere.
A loucura a princípio é algo o qual muitas vezes vira sinônimo de piada. Ninguém quer ser chamado de louco, ninguém quer ser motivo de piada. Contudo, minha insanidade é divergente. Não existe algo infame no meu delírio. Ela é apenas e unicamente perigosa.
Minha loucura é amar nesse mundo desgovernado no qual o prazer carnal ''supera'' a reciprocidade, sendo a cada dia mais individualista...
Eu sou meu próprio calcanhar de Aquiles, a prata do meu lobo, minha própria morte.
Nunca tive medo da mesma, mas sempre mantive respeito, agora ela deve rir daqueles que querem o meu fim, afinal só eu mesmo posso me matar. A morte me respeita e você deveria me temer pois o único o qual eu protejo sou eu mesmo, ou seja, sem distrações, sem receio, sem pavor.
Quando soube que minha mãe estava morta, eu não chorei nem gritei apenas me conformei. Era vida, uma hora iremos embora.
Quando meu pai morreu nenhuma lágrima foi derramada. Entretanto, quando o loiro "morreu", eu senti na pele a dor de amar. Ela é cruel, amarga e gigantesca. Ela me fez perde a fé, a sanidade e a empatia.
Me arrependo ao mesmo tempo sou grato.
Hoje, eu sinto raiva. Constantemente raiva. Tem dias apenas que minha cabeça irá explodir de estresse. Eu simplesmente me estresso com coisa pouca, quase nada e a torno do tamanho de uma montanha russa. Estou errado, sei disso, master é inevitável.
