Capítulo XIV

198 22 15
                                    


Acordo com o som do despertador, olho para o relógio e já são sete da manhã, lembro que marquei com a Flávia às nove, me levanto e fico sentado na cama por um tempo, em seguida vou tomar um banho, escovo meus dentes e visto apenas uma bermuda, desço e vou até a cozinha.

— Bom dia. – Ítalo fala, já tomando o seu café a mesa, me sento e coloco um pouco de café para mim.

— Bom dia. – falo e tomo um gole de café, mas faço careta. – Arg, isso tá amargo. – falo e ele rir.

— Desculpe, esqueci de avisar que estava sem açúcar. – ele fala rindo, o que me faz acreditar que ele fez de propósito.

— Sei, vai sair? – pergunto, pois percebi que ele estava muito bem arrumado essa manhã.

— Sim, vou até a casa da minha irmã e depois irei comprar algumas coisas. – ele fala, então tomamos o café da manhã sem mas conversa.

Ao terminar de ajudar Ítalo a tirar a mesa do café da manhã, subo até meu quarto para colocar uma camisa, não falta muito até que Flávia chegue, ao descer novamente, Ítalo já está de saída, me sento no sofá e ligo a tv, meia hora depois a campainha toca.

— Bom dia Vitor. – Flávia fala quando abri a porta, simpática como da primeira vez que nos encontramos.

— Bom dia, entre. – falo e dou espaço para que ela entre, fechando a porta em seguida, a acompanho até a sala, ela senta em um sofá e eu no outro, fazendo assim ficarmos um de frente para o outro.

— Bom, eu conversei com o delegado Fernando sobre a morte da sua mãe. – ela fala.

— E então? – pergunto.

— Pelas investigações, parece ser um caso de homicídio, tendo como principal suspeito o seu pai. – ela fala e para, tem mas alguma coisa aí.

— Mas alguma coisa? – pergunto e ela acena com a cabeça.

— Sim, fiz umas pesquisas por conta própria e descobrir que seu pai pediu dinheiro a um traficante chamado Marcos para pagar dívidas de jogo, mas não conseguiu pagar no prazo, no dia da morte da sua mãe, Marcos tinha marcado com seu pai, para resolver a dívida. – ela fala e eu fico atordoado, por que as investigações do delegado não descobriram isso? Ou ele sabe e não me disse, mas por que?

— Você tem certeza disso? – pergunto incrédulo.

— Garanto que a minha fonte é segura. – ela fala. Fico ali processando aquelas informações quando a campainha toca novamente, abro e vejo Tody.

— Nossa que cara é essa? Parece que viu um fantasma. – ele fala entrando, mas para ao vê Flávia sentada no sofá. – Olá. – ele fala e sorrir para ela.

— Olá. – ela fala e sorrir de volta.

— Tody essa é a Flávia, minha advogada, Flávia esse é o Tody, meu melhor amigo. – apresento os dois, Tody senta ao lado de Flávia.

— Meu nome de verdade é Antônio Días, mas todo mundo me chama de Tody. – ele fala. – Muito prazer.

— O prazer é todo meu. – Flávia fala, parece que tá rolando um clima aqui.

— Você parece muito jovem para ser uma advogada. – Tody faz uma de suas observações toscas.

— Ah, é que eu me formei a pouco tempo e acabei de tirar minha licença para exercer a profissão. – Flávia fala, mas à algo diferente, ela parece mas meiga ou envergonhada, não sei.

— Bom, podemos voltar ao assunto? – falo chamando a atenção dos dois. – Acho que precisamos ir até a delegacia e falar sobre isso com o delegado Fernando. – falo para Flávia e ela concorda com a cabeça.

Vícios (Romance gay) - CONCLUIDO. Onde histórias criam vida. Descubra agora