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-Ei ei ei, calma-Jughead levantou as duas mãos.

-Você tá maluco Jughead?-Kate falou por ela e pelo Sweet Pea.

-Vocês que estão malucos, por que ela tá aí deitada, pálida, o que houve dessa vez?

-Não é da sua conta Jughead.
             Sweet Pea achou que teria um momento a sós com a loira para poder dar um fim nisso de ficarem se atacando.

-Como não Sweet Pea? Uma mulher chega no seu trailer, machucada, e sendo carregada. Eu quero saber o que houve.

-Eu fui perseguida pelo gorro negro, tá satisfeito agora Jughead?

-Kate... Ele fez alguma coisa com você?

-Não. Graças ao Sweet Pea.

-Vocês querem ajuda? Em qualquer coisa.

-Não precisa Jughead, eu já peguei a caixa de primeiros socorros.

-Tudo bem. E você vai ir pra casa Kate?

         Kate não sabia o que Sweet Pea ia fazer com a mesma, então o encarou como se a resposta fosse dele.

-Se ela quiser pode dormir no meu quarto e eu durmo no sofá. Ou eu levo ela pra casa.

-Prefiro ficar aqui hoje.

-Se precisarem de qualquer coisa me chamem, ok?
         Jughead saiu.

-Talvez vá arder um pouco. E já vou avisando que não sei bem mexer com isso, quando acontecia algo comigo era Toni que tinha que limpar meus machucados.

-Você e a Toni formam um casal bonito...

          Sweet Pea sorriu do seu ciúmes.

-Eu e Toni nunca vamos ser um casal.

-E isso te deixa triste?-Kate perguntou enquanto Sweet estava sentado ao lado dela limpando seus ferimentos.

-Nem um pouco, ela é a melhor amiga que eu tenho, e gosta da mesma fruta que eu.
        Kate um pouco lerda começou a pensar o que isso significava e quando ligou os pontinhos, sorriu.

-Ela é lésbica?

-Sim-Sweet Pea deu risada e Kate também.

-Eu achava que vocês dois tinham algo.

-Acho errado.

       Sweet Pea se aproximou e começou a limpar os machucados do rosto de Kate.

           Kate foi um pouco para trás e apoiou sua mão na coxa do serpente, que mordeu os lábios somente em pensar no que ele gostaria que acontecesse.

-Você seria um bom médico, não doeu nada-Kate sorriu.

-Tem um aqui perto da boca, espera.

      Kate ficou quieta e o serpente se aproximou para poder limpar o ferimento da mesma. Kate estava raciocinando pela emoção, e acabou colocando a mão na nuca de Sweet Pea que ainda não compreendia o que a loira queria. Ela acariciou os cabelos da nuca do mesmo e sorriu.

       Sweet e Kate se aproximaram, e Sweet Pea deu o primeiro passo, assim deram início a um beijo calmo, Sweet Pea passeava com a mão na coxa da mesma, que arrepiava a cada toque. Já as mãos de Kate continuavam nos cabelos do serpente.
     
            Pararam o beijo lentamente e se olharam, Kate sorria e Sweet Pea sorriu ao vê-la sorrindo. Ele precisava admitir para ele mesmo, que o beijo havia sido ótimo.

-Minha boca já não dói.
           Sweet Pea sorriu.

-Você tá com fome?

-Estou.

-Eu vou ver o que posso fazer pra gente.

       Kate continuou deitada no sofá, se sentia melhor em relação a dor.

           Sweet Pea chegou a cozinha improvisada do seu trailer e ia em direção ao armário mas se distraiu ao ver a mochila de Kate em cima da mesa. Ele se lembrou que ainda não havia perguntado o que ela fazia no meio do mato a noite.
          A curiosidade foi tão grande que o mesmo abriu a mochila, aproveitando que Kate estava distraída na sala. E se surpreendeu com o que viu, tintas spray, o que ela fazia com isso?

-Kate?
           Sweet Pea encostou na parede com os braços cruzados encarando fixamente Kate.

-Sim?-ela o encarou de volta.

-O que você fazia no meio do mato a noite? No meio do mato perto do clube dos serpentes?

Sweet Forbidden Love Onde histórias criam vida. Descubra agora