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-O que você fazia lá?

-Eu tinha que entregar aquele pacote para aquele cara.

-E o que tinha no pacote?

-Betty você sabe o que tinha no pacote.

     Sim, era Betty quem seguiu ela a noite e a salvou.

-Então você não é nada daquela boa mocinha que diz ser, e sim uma traficante.

-Não! Eu não sou traficante.

-Ah não?-Betty perguntou sinica.

-Essa foi a primeira vez que eu entreguei, eu estava precisando de dinheiro.

-E seus pais?

-Eles não iriam me dar.

-Para de mentir para mim Kate. Eu vi você entrando no apartamento do lado sul.

-Ta bom. Agora você já sabe que eu não moro com meus pais.

-Eu acho bom, você contar seja lá o que esconde para mim, por que eu vou descobrir, e se eu descobrir...
       Kate a encarou.

-Todos vão saber quem é você.

-Eu já disse o que você queria ouvir, eu sou uma mentirosa. Não moro com meus pais, meu pai não tem uma farmácia, eu moro sozinha naquele apartamento. E só fiz essa entrega uma vez na vida, por que eu precisava muito do dinheiro.

-E Sweet Pea?

-O que tem haver ele?-Kate olhou sem entender.

-Ele sabe de tudo isso?

-Não. E nem vai ficar sabendo. Ninguém daquela escola. O.k?

-Só não me de motivos para contar.

-Tudo bem. Eu e Sweet Pea não namoramos, se é isso que deu a entender.

-Eu vi vocês dois abraçados perto do campo.

-Isso não significa nada.

        Kate se levantou e pegou sua mochila, tinha que ir embora.

-Você vai sozinha nesse escuro até seu apartamento?

-Ou eu vou pro apartamento ou durmo na rua. Prefiro o apartamento-Kate brincou.

-Se você quiser, eu posso pedir pro Jughead levar você...

-Não precisa Betty, sério obrigada. Você já salvou minha vida hoje. Eu chego rápido. Tchau.

-Tchau.

...

-Sabia que te acharia aqui-Sweet sentou ao lado de Kate, que estava na mesma mesa do lado de fora, que ela adorava ficar.

-Eu deveria dar um nome para essa mesa, de tanto que fico aqui-Kate sorriu.

-Kate... Você falou com o treinador?

-O que? Por que?

-Ele me chamou novamente para o time de basquete.

-Que legal Sweet Pea!

-Você falou com ele?

-Eu só disse que ele precisava de jogador e você estava livre e adorava jogar. Só isso.

        Antes que Sweet Pea pudesse responder Cheryl apareceu na frente da mesa dos dois, totalmente animada.

-Com licença pombinhos. Hoje á noite, festa na minha casa. Quero os dois lá.

     Cheryl saiu.

-Você vai?-olhei para ele.

-Acho que não.

-Vamos... Por favor, desde que cheguei só fui a um lugar que se assemelha a uma festa, o bar dos serpentes, de resto...

-Tudo bem. Kate, por que falou com o treinador?

-Porque eu estava arrependida.

-Mas eu não disse para você falar com ele, eu ia dar meu jeito.

-Você acha mesmo que ele iria te colocar depois que eu disse para tirar?-Kate falou quase sem perceber, mas Sweet Pea percebeu e ficou furioso.

-Acha mesmo que todos fazem o que você manda?

-Não foi isso que eu quis dizer-Kate se virou para Sweet Pea que levantou.

-Você disse sem mais vinganças, então eu concertei o que tinha feito-ela continuou.

-Eu não pedi para que você concertasse, eu só disse que acabou.

-Olha aqui Sweet Pea-Kate se levantou-Agora quem tá parecendo o mimado é você. Além de que te ajudar, para você voltar a fazer o que sempre gostou na escola. Você vem reclamar?

-Eu só tô falando que não precisava da sua ajuda.

-Babaca-Kate pegou seu material em cima da mesa, e saiu.

      Sweet Pea estava com raiva do que tinha acontecido, mais raiva ainda da sua ignorância, e de nunca saber se expressar do jeito certo.

Sweet Forbidden Love Onde histórias criam vida. Descubra agora